Correio Braziliense
Presidente do CNJ teve um ataque de ira ao ser questionado sobre os ataques que associações de magistrados fizeram ao comandante do Poder Judiciário
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, perdeu a linha na tarde desta terça-feira (5) ao destratar um jornalista que cobre as atividades diárias da Corte. Ao final da sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão do qual também é presidente, Barbosa foi abordado por um grupo de cinco jornalistas que buscava repercutir os ataques que três associações de magistrados fizeram ao comandante do Poder Judiciário.
O repórter do jornal O Estado de S. Paulo Felipe Recondo fez uma pergunta enquanto o ministro caminhava em direção ao elevador, mas antes de concluir o questionamento foi rispidamente interrompido por Joaquim Barbosa. “Como o senhor está vendo (...)”, perguntou o jornalista. “Não estou vendo nada. Me deixa em paz, rapaz. Me deixa em paz. Vai chafurdar no lixo como você faz sempre”, gritou Joaquim Barbosa.
“O que é isso ministro, o que houve”, questionou o jornalista. O assessor de imprensa do ministro tentou conter Barbosa, mas não conseguiu. “Eu estou lhe pedindo, me deixe em paz. Eu já disse isso várias vezes aos senhores”, esbravejou Barbosa, dirigindo-se aos repórteres setoristas de Judiciário. O jornalista retrucou. “Mas eu tenho que fazer pergunta, é meu trabalho ministro.”
Joaquim Barbosa respondeu: “Sim, mas eu não tenho nada a lhe dizer. Eu não quero nem saber o senhor está tratando”, disse o presidente do STF. Segundos depois, enquanto esperava o elevador, o ministro emendou. “Palhaço”, disse, tento que ser contido pelo assessor de imprensa.
Em nota divulgada nesta tarde, a secretaria de comunicação social do órgão pediu desculpas aos profissionais envolvidos no episódio e atribuiu a longa jornada de trabalho do ministro a embaraçosa situação. “Após uma longa sessão do Conselho Nacional de Justiça, o presidente, tomado pelo cansaço e por fortes dores, respondeu de forma ríspida à abordagem feita por um repórter. Trata-se de episódio isolado que não condiz com o histórico de relacionamento do ministro com a imprensa”, afirmou o texto.
Presidente do CNJ teve um ataque de ira ao ser questionado sobre os ataques que associações de magistrados fizeram ao comandante do Poder Judiciário
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, perdeu a linha na tarde desta terça-feira (5) ao destratar um jornalista que cobre as atividades diárias da Corte. Ao final da sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão do qual também é presidente, Barbosa foi abordado por um grupo de cinco jornalistas que buscava repercutir os ataques que três associações de magistrados fizeram ao comandante do Poder Judiciário.
O repórter do jornal O Estado de S. Paulo Felipe Recondo fez uma pergunta enquanto o ministro caminhava em direção ao elevador, mas antes de concluir o questionamento foi rispidamente interrompido por Joaquim Barbosa. “Como o senhor está vendo (...)”, perguntou o jornalista. “Não estou vendo nada. Me deixa em paz, rapaz. Me deixa em paz. Vai chafurdar no lixo como você faz sempre”, gritou Joaquim Barbosa.
“O que é isso ministro, o que houve”, questionou o jornalista. O assessor de imprensa do ministro tentou conter Barbosa, mas não conseguiu. “Eu estou lhe pedindo, me deixe em paz. Eu já disse isso várias vezes aos senhores”, esbravejou Barbosa, dirigindo-se aos repórteres setoristas de Judiciário. O jornalista retrucou. “Mas eu tenho que fazer pergunta, é meu trabalho ministro.”
Joaquim Barbosa respondeu: “Sim, mas eu não tenho nada a lhe dizer. Eu não quero nem saber o senhor está tratando”, disse o presidente do STF. Segundos depois, enquanto esperava o elevador, o ministro emendou. “Palhaço”, disse, tento que ser contido pelo assessor de imprensa.
Em nota divulgada nesta tarde, a secretaria de comunicação social do órgão pediu desculpas aos profissionais envolvidos no episódio e atribuiu a longa jornada de trabalho do ministro a embaraçosa situação. “Após uma longa sessão do Conselho Nacional de Justiça, o presidente, tomado pelo cansaço e por fortes dores, respondeu de forma ríspida à abordagem feita por um repórter. Trata-se de episódio isolado que não condiz com o histórico de relacionamento do ministro com a imprensa”, afirmou o texto.
