Da Redação
Folha de S. Paulo publicou neste domingo 9, a matéria sobre esquemas de fraudes na Câmara dos Vereadores de São Paulo.
A casa pertence  Roberto de Faria Torres, engenheiro que entrou na Prefeitura de São Paulo por concurso em 2006,  cujo salário é de cerca de R$ 4.000.
Roberto foi flagrado em uma operação do Ministério Público Estadual – em parceria com o Fantástico, da TV Globo – Fantástico” – achacando um comerciante.
Ele pediu R$ 15 mil em troca de um laudo que livraria o comerciante da CPI dos Alvarás, criada pela Câmara Municipal para verificar a situação de locais com capacidade para mais de 250 pessoas.
Antes disso, a própria CGM (Controladoria Geral do Município) abrira investigação contra Roberto Torres, depois de constatar um patrimônio suspeito do engenheiro.
Acontece que, no subtítulo da matéria, a Folha destaca: Engenheiro da gestão Haddad tem salário de R$ 4.000 e 9 carros de luxo. 
Depois, no meio, o jornal volta a mencionar Haddad: “A Câmara enviou ao menos três pedidos para que a gestão Fernando Haddad (PT) o liberasse para a comissão [da CPI dos Alvarás]“
Má-fé da Folha para tentar associar Haddad e a sua administração ao servidor golpista.
Folha esconde que:
* O  flagrante de propina se deu quando o servidor atuava na Câmara e não na atual gestão da Prefeitura.
*  Roberto Torres supostamente acumulou bens de 2006 em diante, período em José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (na época, DEM, atualmente PSD) estavam à frente da Prefeitura.
* O golpista é ligado ao vereador Eduardo Tuma (PSDB).
Esclarecimento sobre servidor investigado da CPI dos Alvarás da Câmara
Prefeito Fernando Haddad esclarece que o flagrante de propina se deu quando o servidor atuava na Câmara e não na atual gestão da Prefeitura
“O prefeito Fernando Haddad repudia a maliciosa tentativa de envolver seu nome e a reputação de sua administração na edição da reportagem “Servidor da Prefeitura de SP tem mansão com sete suítes”. (C1; 9/11/14).
Sem que exista qualquer justificativa de fato ou jornalística, o subtítulo da matéria é “Engenheiro da gestão Haddad tem salário de R$ 4.000 e 9 carros de luxo”, imputando a responsabilidade dos atos de um servidor concursado à gestão Haddad, quando é sabido que o flagrante de pedido de propina ocorreu quando o mesmo atuava no legislativo municipal, poder ao qual o funcionário estava cedido.
Além disso, a incompatibilidade de patrimônio já vinha sendo investigada pela Controladoria Geral do Munícipio (esta sim, criada por Haddad), fato que permitiu a rápida ação do Ministério Público.
O período do suposto acúmulo ilegal de bens data de 2006 em diante, período que coincide com outras gestões municipais e com a atuação de outro notório suspeito de corrupção, Hussain Aref Saab – porém, o jornal escolhe, estranhamente, não citar as gestões José Serra e Gilberto Kassab”.
Viomundo


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