Reproduzo abaixo artigo da assessoria do deputado Paulo Pimenta, que traz informações importantes para entender o factoide criado pela mídia para desviar o foco da Zelotes dos grandes corruptores, como RBS, Safra, Santander, Gerdau, para filho de Lula.

E por uma razão surreal, por um caso que não tem nada a ver com a Zelotes, e que é uma acusação inteiramente desprovida de nexo.

Amanhã, o Cafezinho trará algumas informações sobre o inquérito 284, do Supremo Tribunal Federal, sob a relatoria de Luiz Fux, que o engavetou desde 2008. O inquérito investiga o relator das contas de Dilma Rousseff, Augusto Nardes.

Este sim, tem a ver com a Zelotes!

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Texto recebido por email.

Paulo Pimenta denuncia mais um “factoide” para atingir ex-presidente Lula com Operação Zelotes

Não existe qualquer vínculo entre as questões investigadas pela Operação Zelotes, que apura denúncias de corrupção Conselho de Administrativo de Recursos Fiscais – Carf, e a empresa Touchdown de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula. A afirmação é do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), relator da subcomissão especial da Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara e que acompanha a Zelotes desde o seu início. “É um factoide claramente com a intenção de criar mais um fato político para atingir o ex-presidente Lula na véspera do seu aniversário de 70 anos”, enfatizou.

O deputado petista lembrou que as investigações da Operação Zelotes começaram em março deste ano e envolvem investigações sobre fraudes fiscais que teriam provocado prejuízos de mais de R$ 20 bilhões aos cofres públicos.

“Essa mega- investigação até hoje vinha ocorrendo em segredo de Justiça e em duas oportunidades a Polícia Federal e o Ministério Público Federal fizeram 26 pedidos de prisão contra grandes sonegadores, escritórios de advocacia e de consultoria- e todas elas foram negadas. E, agora, estranhamente, às vésperas do aniversário do ex-presidente Lula, sem qualquer fundamento e em uma ação de caráter espetaculoso e midiático, fazem busca nas empresas de seu filho”, criticou Paulo Pimenta.

O deputado acrescentou que esses factoides aparecem em momentos importantes para o Partido dos Trabalhadores como forma de disseminar o ódio contra o partido. Foi assim no episódio de detenção de João Vaccari, ex-tesoureiro do partido, às vésperas da comemoração dos 30 anos da agremiação, em Belo Horizonte, e de Zé Dirceu, às vésperas do Congresso do PT, na Bahia. “Isso não é uma coincidência, a utilização destas datas tem claramente um objetivo: atingir o PT, disseminar o ódio contra o partido”, reforçou.

Paulo Pimenta fez questão de afirmar que “nós temos muita confiança no presidente Lula, sabemos que ele não tem nenhum tipo de envolvimento, qualquer irregularidade, refutamos e vamos denunciar mais essa tentativa de criminalizar”. Ele acrescentou ainda que teve a oportunidade de questionar o Ministério Público Federal e a Polícia Federal sobre a Zelotes. “E eles me asseguraram, categoricamente, que não existe qualquer investigação na Zelotes que envolva o presidente Lula e a sua família”.

Nota de esclarecimento – O deputado Paulo Pimenta citou ainda nota divulgada pelo advogado das empresas do filho de Lula que assegura que “Touchdown e a LFT jamais tiveram qualquer relação, direta ou indireta, com o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais”.

“A empresa alvo da PF nesta segunda, organiza o campeonato brasileiro de futebol americano, torneio que reúne 16 times, incluindo Corinthians, Flamengo, Vasco, Botafogo, Santos e Portuguesa. Uma atividade totalmente lícita e completamente fora do escopo da referida Operação”, diz a nota.

O deputado Paulo Pimenta explicou ainda que a LFT Marketing Esportivo, foi associada indevidamente à edição da Medida Provisória 471. A simples observação da data da constituição da empresa, segundo o parlamentar, é o que basta para afastá-la de qualquer envolvimento com as suspeitas levantadas. A MP 471 foi editada em 2009 e a LFT constituída em 2011 – 2 anos depois. “A prestação de serviços da LFT para a Marcondes & Maltone ocorreu entre 2014 e 2015 – mais de 5 anos depois da referida medida provisória e está restrita à atuação no âmbito do marketing esportivo”, ressaltou.

Paulo Pimenta lembrou ainda que a MP 471 prorrogou incentivos que foram criados a partir de uma articulação em 1999, pelo então senador Antônio Carlos Magalhães, para incentivar a instalação de fábricas automobilísticas nas Regiões Norte e Nordeste. “Em 2009, a proposta foi aprovada por unanimidade, defendida no Congresso Nacional por Tasso Jereissati (PSDB-CE), José Agripino (DEM-RN) e tendo como relator José Carlos Aleluia (DEM-BA)”, enfatizou.

o cafezinho

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