A mentira tucana tem pernas curtas. Quando eles tentam esconder alguma coisa que realmente pensam, sempre tem alguém que se trai. José Serra fingiu não gostar do Bolsa Famĺia com o blefe de que iria até dobrá-lo, mas o ex-comunista e seu aliado incondicional, Roberto Freire, revelou o que realmente eles acham: que o programa é “assistencialista” e “eleitoreiro”.
Os conservadores são assim. Qualquer programa destinado aos mais pobres custa caro e não resolve. Para salvar bancos, nunca falta dinheiro. Mas atender quem mais precisa pode ficar para depois. Certamente para um governo que não seja o deles.
Foi exatamente o que aconteceu com o Bolsa Família, um dos principais programas sociais do governo Lula, que não apenas resolveu situações emergenciais de quem vivia abaixo da linha da pobreza, como ajudou famílias a se erguerem e fez a economia girar em vários pontos do país. O pensamento de Freire, que no fundo é também o de Serra, foi externando em conversas no twitter reveladas pelo blog de Josias de Souza, da Folha de S.Paulo.
Freire só vê sentido no Bolsa Família em situações emergenciais. Deve ser cacoete do velho caciquismo do Nordeste, que só acudia o povo no período das grandes secas, ignorando-o durante o resto do tempo.
O ex-comunista, hoje fiel à direita, tenta atribuir seu conservadorismo a Lula, e revela todo o seu “avanço” quanto mais fala do Bolsa Família. “Tem funcionalidade conservadora…Nada muda. E ajuda manter o status-quo, gerando euforia e eleitoralismo”.
Freire ainda tentou disfarçar, dizendo que Serra tem uma visão e ele a sua, mas é impossível que sejam tão antagônicas em relação ao maior programa de distribuição de renda no país. Se assim fosse não seriam aliados tão próximos e identificados.
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