do ANGÊNCIA BRASIL
Lúcia Nórcio
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Curitiba – O Centro de Estudos do Mar (CEM), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), divulgou hoje (6) nota técnica indicando que investiga uma quarta provável causa para a mortandade de peixes na Baía de Paranaguá. Os pesquisadores acreditam que pode ter sido uma doença provocada por bactéria ou vírus.
As outras hipóteses investigadas são: a contaminação das águas da baía, devido a proliferação de microalgas; o vazamento de óleo de um navio que atracou no Porto de Paranaguá; e o descarte dos peixes por algum navio. Toneladas de sardinhas xingó, bagres e corvinas apareceram mortas no último dia 31 de dezembro nas águas do rio.
Segundo o prefeito de Paranaguá, José Baka Filho, o laudo conclusivo deve estar pronto na semana que vem. Durante toda a manhã de hoje, autoridades ligadas ao meio ambiente estiveram reunidas na prefeitura para debater o assunto e uma nova reunião foi marcada para a próxima segunda-feira (10).
O superintendente estadual da Pesca e Aquicultura do Paraná, José Wigineski, defendeu a proibição da pesca e comercialização de peixes provenientes da baía para que o governo federal possa atender os pescadores que paralisaram suas atividades. “Toda comunidade está sendo prejudicada, estamos no verão, época em que milhares de turistas visitam nosso litoral”, argumentou.
O chefe da Defesa Civil de Paranaguá, Edson Ávila, discordou da proibição alegando que o procedimento poderia trazer ainda mais prejuízos para o comércio. “E não há indícios suficientes para essa proibição. Tudo indica que foi uma ocorrência pontual, já que vários cardumes de uma única espécie [sardinhas] foram atingidos”.
Segundo o prefeito, não há mais contaminação na Baía de Paranaguá e os peixes podem ser vistos nadando normalmente. “E revemos o total de peixes mortos, que chegou a ser avaliado em 100 mil toneladas, mas [o número] não ultrapassa 30 mil [toneladas] ”, disse Baka Filho à Agência Brasil.
O superintendente estadual da Pesca e Aquicultura do Paraná, José Wigineski, defendeu a proibição da pesca e comercialização de peixes provenientes da baía para que o governo federal possa atender os pescadores que paralisaram suas atividades. “Toda comunidade está sendo prejudicada, estamos no verão, época em que milhares de turistas visitam nosso litoral”, argumentou.
O chefe da Defesa Civil de Paranaguá, Edson Ávila, discordou da proibição alegando que o procedimento poderia trazer ainda mais prejuízos para o comércio. “E não há indícios suficientes para essa proibição. Tudo indica que foi uma ocorrência pontual, já que vários cardumes de uma única espécie [sardinhas] foram atingidos”.
Segundo o prefeito, não há mais contaminação na Baía de Paranaguá e os peixes podem ser vistos nadando normalmente. “E revemos o total de peixes mortos, que chegou a ser avaliado em 100 mil toneladas, mas [o número] não ultrapassa 30 mil [toneladas] ”, disse Baka Filho à Agência Brasil.
O prefeito ressaltou que, enquanto não se resolve a questão, os 2 mil pescadores da região podem se habilitar ao benefício da cesta básica. “A Defesa Civil está cadastrando as famílias atingidas. O cadastramento servirá para a solicitação de cestas básicas ao Ministério da Pesca. Já solicitamos a liberação de 1,5 mil cestas”, informou.
Edição: Lana Cristina

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