do OPERAMUNDI
Os presidentes dos países membros do CA-4 – El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua – reuniram-se na noite deste domingo (22/05) em Manágua, capital de Nicarágua, para apoiar o acordo assinado horas antes pelo presidente de Honduras, Porfirio Lobo, e o ex-presidente Manuel Zelaya, em Cartagena, Colômbia, no marco do processo de mediação impulsionado pelos presidentes da Venezuela e da Colômbia. Também ratificaram sua decisão de reinserir Honduras na instância regional e no SICA (Sistema da Integração Centro-americana).
Giorgio Trucchi
Zelaya convidou todos os povos da América Latina a analisar o acordo firmado em Cartagena por ser "democrático e de reconciliação para Honduras", já que tem componentes essenciais como “o respeito aos direitos humanos, a abertura política, o início de um processo de convocação para uma Assembléia Nacional Constituinte e o reconhecimento político da FNRP (Frente Nacional de Resistência Popular).”
O ex-presidente hondurenho considerou o acordo “um primeiro passo de um processo”, cujo cumprimento deverá ser monitorado por uma Comissão de Verificação. “Agora, vamos fazer tudo o que estiver a nosso alcance para que, no menor tempo possível, Honduras possa recuperar seus direitos plenos como país”, concluiu Zelaya.
A volta do ex-presidente hondurenho a Honduras está previsto para o próximo 28 de maio. Lobo garantiu publicamente a Zelaya que “será tratado como merece, no que é a dignidade de ter sido presidente pela vontade do povo hondurenho”. Por sua vez, a Resistência hondurenha está preparando uma mobilização massiva que se dirigirá até o aeroporto para esperar seu coordenador nacional.
Líderes regionais
Durante uma entrevista coletiva, o presidente nicaraguense, Daniel Ortega, leu o acordo firmado pelos quatro presidente do CA-4, no qual, além de apoiar o chamado Acordo de Cartagena, considera que “cria as condições para a volta de Honduras à OEA [Organização dos Estados Americanos] e sua partipação plena no SICA”.
Os presidentes centro-americanos pediram aos países da região "para que apóiem esta decisão de reincorporação imediata de Honduras à OEA e a todos os foros internacionais" e informaram sobre a decisão do presidente Ortega de orientar "o imediato e pleno restabelecimento e normalização das relações entre Nicarágua com Honduras".
Honduras havia sido suspensa do SICA e da OEA após o golpe de Estado contra Zelaya em 28 de junho 2009 e somente alguns países como Chile, Panamá, Costa Rica e Colômbia, haviam decidido estabelecer relações diplomáticas com o atual governo de Porfirio Lobo.
Durante reunião, Ortega, afirmou que, com esta decisão, “reafirmamos nossa vontade de paz e reconciliação pela qual foi derramado tanto sangue em nossa América e em particular, na região centro-americana”.
Segundo o presidente da Guatemala, Álvaro Colom, a reinserção de Honduras ao CA-4 e ao SICA e a decisão da Nicarágua de normalizar suas relações representa “um avanço importante no processo de integração regional, e nos dá mais instrumentos para seguir enfrentando, com mais força e coesão, os problemas que nos preocupam”.
Esta posição foi apoiada pelo presidente salvadorenho, Mauricio Funes, presente ao encontro. “O que se alcançou hoje constitui um apoio imensurável à reconstrução do tecido institucional, danificado na ocasião do golpe de Estado”.
Os presidentes dos países membros do CA-4 – El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua – reuniram-se na noite deste domingo (22/05) em Manágua, capital de Nicarágua, para apoiar o acordo assinado horas antes pelo presidente de Honduras, Porfirio Lobo, e o ex-presidente Manuel Zelaya, em Cartagena, Colômbia, no marco do processo de mediação impulsionado pelos presidentes da Venezuela e da Colômbia. Também ratificaram sua decisão de reinserir Honduras na instância regional e no SICA (Sistema da Integração Centro-americana).
Giorgio Trucchi
| Da esquerda para a direita, o presidente de El Salvador, Mauricio Funes, o hondurenho Porfirio Lobo, o ex-presidente Manuel Zelaya e o chanceler venezuelano, Nicolas Maduro |
Zelaya convidou todos os povos da América Latina a analisar o acordo firmado em Cartagena por ser "democrático e de reconciliação para Honduras", já que tem componentes essenciais como “o respeito aos direitos humanos, a abertura política, o início de um processo de convocação para uma Assembléia Nacional Constituinte e o reconhecimento político da FNRP (Frente Nacional de Resistência Popular).”
O ex-presidente hondurenho considerou o acordo “um primeiro passo de um processo”, cujo cumprimento deverá ser monitorado por uma Comissão de Verificação. “Agora, vamos fazer tudo o que estiver a nosso alcance para que, no menor tempo possível, Honduras possa recuperar seus direitos plenos como país”, concluiu Zelaya.
A volta do ex-presidente hondurenho a Honduras está previsto para o próximo 28 de maio. Lobo garantiu publicamente a Zelaya que “será tratado como merece, no que é a dignidade de ter sido presidente pela vontade do povo hondurenho”. Por sua vez, a Resistência hondurenha está preparando uma mobilização massiva que se dirigirá até o aeroporto para esperar seu coordenador nacional.
Líderes regionais
Durante uma entrevista coletiva, o presidente nicaraguense, Daniel Ortega, leu o acordo firmado pelos quatro presidente do CA-4, no qual, além de apoiar o chamado Acordo de Cartagena, considera que “cria as condições para a volta de Honduras à OEA [Organização dos Estados Americanos] e sua partipação plena no SICA”.
Os presidentes centro-americanos pediram aos países da região "para que apóiem esta decisão de reincorporação imediata de Honduras à OEA e a todos os foros internacionais" e informaram sobre a decisão do presidente Ortega de orientar "o imediato e pleno restabelecimento e normalização das relações entre Nicarágua com Honduras".
Honduras havia sido suspensa do SICA e da OEA após o golpe de Estado contra Zelaya em 28 de junho 2009 e somente alguns países como Chile, Panamá, Costa Rica e Colômbia, haviam decidido estabelecer relações diplomáticas com o atual governo de Porfirio Lobo.
Durante reunião, Ortega, afirmou que, com esta decisão, “reafirmamos nossa vontade de paz e reconciliação pela qual foi derramado tanto sangue em nossa América e em particular, na região centro-americana”.
Segundo o presidente da Guatemala, Álvaro Colom, a reinserção de Honduras ao CA-4 e ao SICA e a decisão da Nicarágua de normalizar suas relações representa “um avanço importante no processo de integração regional, e nos dá mais instrumentos para seguir enfrentando, com mais força e coesão, os problemas que nos preocupam”.
Esta posição foi apoiada pelo presidente salvadorenho, Mauricio Funes, presente ao encontro. “O que se alcançou hoje constitui um apoio imensurável à reconstrução do tecido institucional, danificado na ocasião do golpe de Estado”.

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