do NÁUFRAGO DA UTOPIA
Que justiça foi feita quando todas as etapas foram queimadas, se não houve tribunal, não houve defesa, não houve sentença, não houve apelação, houve apenas o carrasco?!
Tudo indica que já não tenhamos uma Organização das Nações Unidas, mas sim uma troupe de farsantes que covardemente se vergam à lei do mais forte e pateticamente douram a pílula com retórica falaciosa.
Disto já suspeitávamos face à omissão com que a ONU assistia às carnificinas perpetradas por Israel na Faixa de Gaza e até contra pacifistas que ousassem prestar ajuda humanitária aos palestinos confinados e oprimidos.
E também quando deixou de intervir militarmente contra o ditador da Síria, que massacra seu povo da mesmíssima maneira que o ditador da Líbia.
Para culminar, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, acumplicou-se com a operação pirata estadunidense que violou a soberania territorial do Paquistão para executar o terrorista aposentado Osama bin Laden e quem mais estivesse por perto, mandando balas a esmo num ambiente repleto de mulheres e crianças, além de sequestrar e dar sumiço nos restos mortais da vítima desta vendetta característica dos gangstêres de Chicago.
Numa entrevista coletiva em Genebra, Ki-moon acaba de dizer disparates do tamanho da lua:
'Sinto-me aliviado por ter sido feita justiça com este inspirador do terrorismo'.
'Vocês devem entender que toda a operação foi realizada em condições muito difíceis e complicadas'.
| O bobo alegre Ki-moon: um capacho dos poderosos |
E desde quando 'condições muito difíceis e complicadas' justificam a eliminação a sangue frio de quem quer que seja?!
Se foi a ONU que falou pela boca de Ki-moon, deve ser extinta imediatamente, pois terá não só bisado a impotência responsável pelo fim inglório da Liga das Nações, como a ela acrescentado a hipocrisia de coonestar os crimes cometidos pelos poderosos.
Se não, deve destituir imediatamente este secretário geral que se tornou porta-voz da desumanidade, em gritante contradição com os ideais em nome dos quais foi criada.

Postar um comentário
-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;