Barack Obama, talvez tenha voltado ao cigarro depois da "bola-fora"


do TERRA MAGAZINE


Barack Obama, talvez tenha voltado ao cigarro depois da "bola-fora"

Ontem o presidente Barack Obama soltou a seguinte frase: “Justiça foi feita”. Hoje, a secretária de Estado Hillary Clinton repetiu a frase.

A partir da repetição da frase, o mundo civilizado passou a questionar se houve, à luz do direito internacional, uma situação de defesa ou de ataque.

Segundo declarado por Obama e Hillary, a operação conduzida pela agência de inteligência conhecida pela sigla CIA tinha por meta “matar” o terrorista Osama bin Laden. Em outras palavras, a meta não era capturar, prender e julgar Bin Laden.
Pelas informações, havia condições para a captura e encaminhamento de Bin Laden para a Justiça dos EUA, que não aceita a jurisdição do Tribunal Penal Internacional (TPI). Mas o presidente Barack Obama optou pela aplicação da doutrina de seu antecessor, George W. Bush, e matar o inimigo. Ainda mais: jogá-lo ao mar para evitar peregrinações e tentativas de subtração do espólio.

À luz do direito internacional, o presidente Obama, Prêmio Nobel da Paz, deu aos seus subordinados “licença para matar”.

Ao perceber o erro, a assessoria de Obama já fala em reação alqaedista e de ter Bin Laden usado mulheres como escudo protetor. Só a filmagem, que não será divulgada, poderia esclarecer. Sobre o número de mortos, ainda existem dúvidas, pois fonte não oficial fala em uma mulher e no filho de Bin Laden. E Bin Laden tinha 4 esposas.

Por evidente, Bin Laden era um fanático impiedoso que ordenava ataques covardes, como os de 11 de setembro de 2001, ou aos simultâneos às embaixadas norte-americanas no Quênia e na Tanzânia em 1998. Só que a incivilidade não era uma regra do Ocidente que tanto incomodasse o terrorista. Mas respeito à pessoa humana é a regra entre nós, e existem, com jurisdição internacional, as cortes de direitos humanos.

Capturar e julgar Bin Laden seria, diante das circunstâncias, uma postura civilizada e humana, perante um terrorista desumano.

Wálter Fanganiello Maierovitch

2 Comentários

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  1. Timing

    Na pior das hipóteses, o anúncio da morte de Osama Bin Laden é uma farsa equivalente àquelas fotografias de tubulações que os EUA usaram para justificar a invasão do Iraque. Se o anúncio for ao menos verdadeiro, significará que o Pentágono agiu de novo segundo conveniências políticas, aproveitando os primeiros movimentos do calendário eleitoral para “descontinuar” outro de seus antigos colaboradores.

    Por que justo agora, quando o Wikileaks expõe o caráter despótico do governo, quando as forças “pacificadoras” da ONU chacinam os familiares de um chefe de Estado e quando o cinturão de ditaduras financiadas pelos EUA para proteger Israel começa a balançar? Porque o momento exige uma escalada paranóica e xenófoba que ajude os EUA e as potências aliadas a recuperarem seu destaque na arena geopolítica.

    Depois de todas as dúvidas suscitadas pelo 11 de setembro, os mercenários de Barack Osama, digo, Obama podiam fazer alguma força para deixar suas versões mais plausíveis. Essa história de jogar o presunto do supervilão no oceano e vir com testes de DNA e fotos de um barbudo cheio de furos, convenhamos, soa bem fraquinha.

    http://www.guilhermescalzilli.blogspot.com/

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  2. Com toda a tecnologia existentes de armas não letais como Tasers e outras, não existe desculpa aceitável para dizer que um senhor de pijamas teve que ser morto. Qual era a chance de reação contra os tão bem treinados SEALS que um velhinho barbudo pode oferece? Obama é tçao assassino como ele.
    obama é a maior decepcão da história da humanidade.
    O primeiro negro a alcançar o maior poder politico do mundo, devería se mostrar diferente por pertencer à uma minoria históricamente desfavorecida.
    Outra decepção é o povo americano. onde já se viu, um país que se declara predominantemente cristão, comemorar nas ruas o assassinado de alguem como se fosse final de copa do mundo?
    Só lamento por aquele povo, e às vezes me pergunto se tudo que acontece por lá não chega a ser merecido...

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