
Na prática, o pedido do Procon tenta fazer com que um representante da Aneel assuma o controle da AES Eletropaulo no lugar da atual diretoria da empresa. "O objetivo é que a empresa restabeleça a regularidade e o bom funcionamento dos seus serviços", divulgou o Procon.
O órgão afirma que é dever da concessionária estar preparada para enfrentar problemas climáticos e manter uma equipe eficiente para, em tempo razoável, restabelecer o fornecimento de energia, "o que não tem se verificado nos últimos tempos".
Dos R$ 18 milhões em multas aplicados pelo Procon até hoje, contudo, apenas R$ 3,5 milhões foram pagos. O órgão atribui isso a trâmites, já que a empresa recorreu nos processos administrativos e também na esfera judicial.
O órgão de defesa do consumidor também apresenta entre os argumentos para mostrar o serviço deficitário prestado pela AES Eletropaulo o fato de a empresa ter ficado nos dois últimos anos entre as mais reclamadas. No ranking de queixas feitas ao Procon, a Eletropaulo ficou em 6º em 2010, e em 3º em 2009.
Outra crítica do Procon é a recusa da empresa em indenizar os consumidores que têm os seus equipamentos e aparelhos elétricos danificados em função de queda de energia.
Em nota, a AES Eletropaulo informou que "tem mantido um plano de investimentos crescente, de forma a assegurar não só o atendimento ao crescimento no consumo de energia elétrica, mas também para garantir a melhoria da qualidade do fornecimento". Segundo a empresa, no primeiro trimestre do ano, o DEC (duração média de interrupção) ficou em 9,91 horas, abaixo da média da região Sudeste, que contabilizou 11 horas.Agência Estado
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