do Tijolaço – O Blog do Brizola Neto
Francamente, pode-se ter a opinião favorável ou contrária às escolhas de Dilma para os ministérios, mas a capa do Globo Online é de doer.
Então “quase um terço” de mulheres é “Clube da Luluzinha”?
Nunca disseram que, quando os ministros eram quase todos homens o ministério era “Clube do Bolinha”.
Essa “brincadeirinha” é um desrespeito às mulheres.
Não me parece que falte, a qualquer das duas, experiência – e muito menos representatividade política, porque são uma ex-senadora e uma senadora da República – para exercer o cargo.
Ruim é que as mulheres não sejam ainda a metade da composição dos altos cargos públicos, porque são a metade – aliás, mas da metade, segundo o IBGE – da população.
Aliás, na redação de O Globo, se não são metade, são mais da metade. E a matéria na qual puseram este título foi escrita por duas repórteres e um repórter.
Um amigo, que trabalhou lá há 30 anos, me contou que havia uma história entre os jornalistas de que um dia, um dos irmãos de Roberto Marinho – não recordo se Rogério ou Ricardo, mas já de idade avançada – desceu à redação e se supreendeu ao ver a quantidade de mulheres trabalhando ali e perguntou:
- Puxa, mas quantas mulheres… E elas trabalham direitinho?
Mas isso foi há 30 anos. Os tempos mudam e as cabeças, não.
Então “quase um terço” de mulheres é “Clube da Luluzinha”?
Nunca disseram que, quando os ministros eram quase todos homens o ministério era “Clube do Bolinha”.
Essa “brincadeirinha” é um desrespeito às mulheres.
Não me parece que falte, a qualquer das duas, experiência – e muito menos representatividade política, porque são uma ex-senadora e uma senadora da República – para exercer o cargo.
Ruim é que as mulheres não sejam ainda a metade da composição dos altos cargos públicos, porque são a metade – aliás, mas da metade, segundo o IBGE – da população.
Aliás, na redação de O Globo, se não são metade, são mais da metade. E a matéria na qual puseram este título foi escrita por duas repórteres e um repórter.
Um amigo, que trabalhou lá há 30 anos, me contou que havia uma história entre os jornalistas de que um dia, um dos irmãos de Roberto Marinho – não recordo se Rogério ou Ricardo, mas já de idade avançada – desceu à redação e se supreendeu ao ver a quantidade de mulheres trabalhando ali e perguntou:
- Puxa, mas quantas mulheres… E elas trabalham direitinho?
Mas isso foi há 30 anos. Os tempos mudam e as cabeças, não.

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