Há um mês atrás, o Tijolaço chamou a atenção de que a mudança de orientação da Vale, fechando o capital de sua subsidiária Valefértil, tinha todos os sinais de ser uma preparação da empresa para assumir uma linha de cooperação com a Petrobras no vital setor de produção de fertilizantes no país.


Agora, surge uma notícia que parece confirmar que essa união, vital para um país líder na produção agrícola mas cada vez mais dependente no exterior em matéria de adubos, está saindo do campo do desejo.

Hoje, uma pequena nota no informa que a Vale e a Petrobras “estão em entendimentos finais para destravar a instalação de um megaprojeto de fertilizantes em Sergipe, avaliado em até US$ 4 bilhões. O empreendimento será integrado, com uma mina de carnalita, minério do qual se extrai cloreto de potássio, e uma unidade química de processamento de adubos, com produção prevista de 2,2 milhões de toneladas por ano, a partir de 2015″.

Segundo o jornal, esta foi a decisão de uma reunião entre a Presidenta Dilma e as direções da Vale e da Petrobras.

O projeto, conhecido como Carnalita – nome do minério de onde se extrairá potássio e magnésio - aumentará em 150% a produção de 800 mil toneladas da mina vizinha de Rosário do Catete, que pertence à Petrobras e foi cedida à Vale, por 25 anos, quando da extinção do braço de mineração da empresa, a Petromisa, em 1991.

O investimento vai consumir cerca de US$ 1,5 bilhão e representará uma enorme economia para o país. Ano passado, importamos seis milhões de toneladas de potássio, a US$ 380 a tonelada. E estava barato, porque já andou acima de US$ 600/t. Quando estava a este preço, a sua importação consumiu ao país US$ 3,8 bilhões.

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