Visando manter o terrorista norueguês Anders Behring Breivik por mais tempo na cadeia, a polícia cogita a possibilidade de acusá-lo de crimes contra a humanidade, informou nesta terça-feira (26/07) um jornal local, citando o promotor encarregado do caso. O duplo ataque -- em Oslo e em Utoya -- é considerado o maior massacre da história da Noruega desde a Segunda Guerra Mundial.
Na Noruega, a pena máxima por homicídio é de 20 anos. Caso seja acusado de crime contra a humanidade, que faz parte do Código Penal da Noruega desde 2008, Breivik pode receber uma pena máxima de 30 anos de prisão.De acordo com o jornal Aftenposten, o promotor Christian Hatlo afirmou que, por enquanto, a ideia trata-se apenas de uma possibilidade.
"Por enquanto a polícia se referiu ao parágrafo do Código relativo ao terrorismo, mas não descarta se valer de outras disposições da lei", disse à AFP um porta-voz. No entanto, "não foi tomada ainda nenhuma decisão definitiva", acrescentou.
O principal suspeito pelos crimes é Anders Behring Breivik, 32 anos, que confessou ser o autor da explosão no centro de Oslo e do massacre na ilha de Utoya, que deixaram 76 mortos no país segundo o último balanço divulgado. Na segunda-feira, Breivik foi preso preventivamente por oito semanas, sendo quatro em isolamento total. A pena, de acordo com a juíza Kim Heger, poderá ser renovada.
Em defesa de Breivik, seu advogado afirmou que o rapaz estava totalmente "desconectado" do país em que vivia. Durante a audiência, o suspeito afirmou que com os atentados pretendia defender a Noruega e a Europa Ocidental contra uma "invasão muçulmana" e o marxismo e que seu objetivo era causar o maior número possível de vítimas, contou Heger.
De acordo com o promotor, o jovem disse estar disposto a passar toda a vida na cadeia. Seu pai, Jens Breivik, declarou que era melhor ele ter se suicidado do que matar tantas pessoas.
A polícia revisou na segunda-feira o número de vítimas nos ataques, reduzindo de 93 para 76. Foram 68 mortos no tiroteio contra um acampamento de verão da juventude trabalhista na ilha de Utoya e oito na explosão de uma bomba no prédio da sede do Governo, em Oslo.
O suspeito, que não teve autorização para comparecer de uniforme à audiência, aludiu à existência de "outras duas células" de sua organização, afirmou Geir Engebretsen, funcionário do Tribunal, em entrevista aos jornalistas. A audiência durou 40 minutos e foi realizada a portas fechadas por expresso pedido da polícia.
Na Noruega, a pena máxima por homicídio é de 20 anos. Caso seja acusado de crime contra a humanidade, que faz parte do Código Penal da Noruega desde 2008, Breivik pode receber uma pena máxima de 30 anos de prisão.De acordo com o jornal Aftenposten, o promotor Christian Hatlo afirmou que, por enquanto, a ideia trata-se apenas de uma possibilidade.
"Por enquanto a polícia se referiu ao parágrafo do Código relativo ao terrorismo, mas não descarta se valer de outras disposições da lei", disse à AFP um porta-voz. No entanto, "não foi tomada ainda nenhuma decisão definitiva", acrescentou.
O principal suspeito pelos crimes é Anders Behring Breivik, 32 anos, que confessou ser o autor da explosão no centro de Oslo e do massacre na ilha de Utoya, que deixaram 76 mortos no país segundo o último balanço divulgado. Na segunda-feira, Breivik foi preso preventivamente por oito semanas, sendo quatro em isolamento total. A pena, de acordo com a juíza Kim Heger, poderá ser renovada.
Em defesa de Breivik, seu advogado afirmou que o rapaz estava totalmente "desconectado" do país em que vivia. Durante a audiência, o suspeito afirmou que com os atentados pretendia defender a Noruega e a Europa Ocidental contra uma "invasão muçulmana" e o marxismo e que seu objetivo era causar o maior número possível de vítimas, contou Heger.
De acordo com o promotor, o jovem disse estar disposto a passar toda a vida na cadeia. Seu pai, Jens Breivik, declarou que era melhor ele ter se suicidado do que matar tantas pessoas.
A polícia revisou na segunda-feira o número de vítimas nos ataques, reduzindo de 93 para 76. Foram 68 mortos no tiroteio contra um acampamento de verão da juventude trabalhista na ilha de Utoya e oito na explosão de uma bomba no prédio da sede do Governo, em Oslo.
O suspeito, que não teve autorização para comparecer de uniforme à audiência, aludiu à existência de "outras duas células" de sua organização, afirmou Geir Engebretsen, funcionário do Tribunal, em entrevista aos jornalistas. A audiência durou 40 minutos e foi realizada a portas fechadas por expresso pedido da polícia.

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