do Agência Prensa Latina

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Nações Unidas, 21 set (Prensa Latina) A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, afirmou hoje aqui que a crise econômica internacional é demasiado grave para ser administrada só por algumas nações e advogou por uma solução coletiva face essa situação.

O mundo vive um momento extremamente delicado, e ao mesmo tempo uma grande oportunidade histórica, assinalou Rousseff, ao converter-se na primeira mulher que pronuncia o discurso de abertura de uma Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).


Defrontamos uma crise econômica que de não se solucionar se pode transformar em uma grave ruptura política e social, uma ruptura sem precedentes capaz de provocar sérios desequilíbrios na convivência entre as pessoas e as nações, assinalou.

"Mas do que nunca, o destino do mundo está em mãos de todos seus governantes, sem exceção. Ou nos unimos todos e saímos, juntos, vencedores, ou sairemos todos derrubados", sentenciou.

Depois de indicar que não é por falta de recursos financeiros que os líderes dos países desenvolvidos ainda não encontraram uma solução para a crise, Rousseff assegurou que "é por falta de recursos políticos e algumas vezes, de clareza de idéia ".

O desafio proposto pela atual conjuntura é substituir teorias defasadas, de um mundo velho, por novas fórmulas para um mundo novo, sublinhou.

Nesse sentido, assinalou que urge aprofundar a regulamentação do sistema financeiro e controlar essa fonte inesgotável de instabilidade, impor controles à guerra cambial, e frisou que deve prosseguir a reforma das instituições financeiras internacionais, aumentando a participação dos países emergentes.

A presidenta brasileira manifestou ademais a necessidade de legitimar o Conselho de Segurança das Nações Unidas, fato que -considerou- depende a cada dia mais de sua reforma, que passa por solucionar sua falta de representatividade.

"O mundo precisa de um Conselho de Segurança que refletir a realidade contemporânea, um Conselho que incorpore novos membros permanentes e não permanentes, é especial representantes dos países em desenvolvimento", assinalou e acrescentou que o Brasil está pronto para assumir sua responsabilidade como membro permanente.

Do mesmo jeito, a mandatária brasileira disse que o recurso da força deve ser sempre a última alternativa e agregou que "a busca da paz e a segurança no mundo não pode se limitar a intervenções em situações extremas".

Mais adiante, saudou o rendimento de Sudão do Sul à ONU, e ao mesmo tempo lamentou não poder saudar a entrada plena de Palestina à entidade internacional e salientou que "tem chegado o momento de ter a Palestina aqui representada com pleno título".

A presidenta brasileira também falou do papel das mulheres, da defesa dos direitos humanos e da responsabilidade que devem assumir os países desenvolvidos com a mudança climática.

mmd/pgh/ale
Modificado el ( miércoles, 21 de septiembre de 2011 )

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