Agência Prensa Latina

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Trípoli, 28 out (Prensa Latina) Familiares de Muamar Kadafi processarão líderes insurgentes e a OTAN por crimes de lesa humanidade, ainda que o Conselho Nacional de Transição (CNT) tenha reiterado hoje sua promessa de julgar os assassinos do ex-mandatário líbio.

 Informes sem confirmação oficial divulgaram que a viúva de Kadafi e sua filha Aisha poderiam estar coordenando interpor ante a Corte Penal Internacional uma querela contra a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e a chefia do CNRT.

A denúncia se basearia no envolvimento da aliança atlântica nos bombardeios que causaram a morte a milhares de libios, dos dois bandos contendentes, bem como a uma de suas últimas ações nas que se presume feriram Kadafi quando tentava sair de Sirte, em 20 de outubro.

O ataque aéreo contra uma caravana de veículos nas redondezas de Sirte permitiu a insurgentes capturarem o ex-líder e assassiná-lo pouco depois junto a seu filho Muatassim e seu ex-ministro de Defesa Abubakr Yunnis.

A família Kadafi, incluído também seu filho Saadi atualmente refugiado em Níger, acusam à OTAN e os sublevados de cometer crimes de lesa humanidade durante a guerra para derrubar o anterior governo.

Por outro lado, meios locais fizeram-se eco de informes, segundo os quais, Saif Al-Islã, o filho mais midiático de Kadafi, cruzou a fronteira líbia e está protegido por tribos Tuareg em território nigerino ou maliense. As mesmas fontes asseguraram que Saif tenta se fazer de um meio de transporte seguro para supostamente viajar a Haia, onde responderia à ordem de captura emitida contra ele, seu pai e o ex-chefe de inteligência Abdulah Al-Senussi pela Corte Penal Internacional (CPI).

Saif, de 39 anos, é perseguido pelo CNT e pela OTAN, mas estaria sustentando contatos com os governos do Mali e da África do Sul para chegar a um lugar seguro.

Depois da execução sumária e extrajudicial de Kadafi, seu filho Saadi criticou-a de brutal e bárbara, e considerou-a uma prova de que não terá justiça nem clemência com os representantes do anterior governo.

Relatórios do CNT afirmaram que Saif Al-Islã e Al-Senussi estariam juntos e protegidos por tribos nômades Tuareg.

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