do Blog do Zé
Foi simbólico a presidenta Dilma Rousseff ter realizado uma cerimônia para sancionar a lei que amplia os limites para acesso as benefícios do Simples Nacional. O limite de enquadramento no regime simplificado de tributação subirá de R$ 240 mil para R$ 360 mil para as microempresas e de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões para as pequenas empresas.
Mas, mais importante, foram suas declarações para além do nosso compromisso com a micro e pequena empresa. Elas demarcaram as diferenças entre a nossa política para enfrentar crises de 2008 e as dos países em crise. E, eu acrescentaria aqui, as diferenças entre o que prega o seu governo e os tucanos que se reúnem para, de novo, pregar privatizações, corte de gastos, redução ou mesmo a extinção do papel dos bancos públicos, começando pelo BNDES.
Os arautos de alta plumagem, depois de insistirem durante meses no aumento dos juros e numa histérica campanha contra um suposto risco de descontrole inflacionário, agora pedem a redução dos juros. Foram desmentidos pelos fatos, pois até mesmo as agências de risco como a Standard & Poors reconhecem que o Brasil não corre esse risco.
Menos Estado em plena crise?
Agora os tucanos voltaram a carga num seminário do seu partido. Querem o espaço ocupado pelos bancos públicos para que o capital financeiro e bancário privado controlem o mercado de capitais de risco, depositados nos bancos europeus. Tudo isso num cenário de incerteza e insegurança no mercado internacional e de redução da taxa Selic e dos juros.
Ou seja, pedem mais mercado exatamente quando o que o Brasil precisa é de mais Estado e de mais concorrência - o contrário do cartel de três bancos que dominam o mercado bancário brasileiro nesse momento.
Derrotados pela realidade mundial, o tucanato aceitou a redução dos juros e os controles cambiais. Mas hoje dirige seus ataques aos bancos públicos que nos salvaram da crise de 2008-2009 e são instrumentos decisivos para financiar e dirigir nosso desenvolvimento. Em particular, foram cruciais para financiar a nossa indústria e a inovação, a nossa infraestrutura e a internacionalização de nossa economia.
Foto: Wilson Dias/ABr
Foi simbólico a presidenta Dilma Rousseff ter realizado uma cerimônia para sancionar a lei que amplia os limites para acesso as benefícios do Simples Nacional. O limite de enquadramento no regime simplificado de tributação subirá de R$ 240 mil para R$ 360 mil para as microempresas e de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões para as pequenas empresas.
Mas, mais importante, foram suas declarações para além do nosso compromisso com a micro e pequena empresa. Elas demarcaram as diferenças entre a nossa política para enfrentar crises de 2008 e as dos países em crise. E, eu acrescentaria aqui, as diferenças entre o que prega o seu governo e os tucanos que se reúnem para, de novo, pregar privatizações, corte de gastos, redução ou mesmo a extinção do papel dos bancos públicos, começando pelo BNDES.
Os arautos de alta plumagem, depois de insistirem durante meses no aumento dos juros e numa histérica campanha contra um suposto risco de descontrole inflacionário, agora pedem a redução dos juros. Foram desmentidos pelos fatos, pois até mesmo as agências de risco como a Standard & Poors reconhecem que o Brasil não corre esse risco.
Menos Estado em plena crise?
Agora os tucanos voltaram a carga num seminário do seu partido. Querem o espaço ocupado pelos bancos públicos para que o capital financeiro e bancário privado controlem o mercado de capitais de risco, depositados nos bancos europeus. Tudo isso num cenário de incerteza e insegurança no mercado internacional e de redução da taxa Selic e dos juros.
Ou seja, pedem mais mercado exatamente quando o que o Brasil precisa é de mais Estado e de mais concorrência - o contrário do cartel de três bancos que dominam o mercado bancário brasileiro nesse momento.
Derrotados pela realidade mundial, o tucanato aceitou a redução dos juros e os controles cambiais. Mas hoje dirige seus ataques aos bancos públicos que nos salvaram da crise de 2008-2009 e são instrumentos decisivos para financiar e dirigir nosso desenvolvimento. Em particular, foram cruciais para financiar a nossa indústria e a inovação, a nossa infraestrutura e a internacionalização de nossa economia.
Precisamos, sim, é do BNDES e de um Eximbank
Não apenas precisamos do BNDES, como, ainda, de um Eximbank brasileiro e do Banco do Sul. Mais: nosso país tem de assumir o papel de ser o financiador do desenvolvimento dos países menores da América Latina, criando condições para uma renegociação de suas dívidas, assim como para o seu crescimento com investimentos. Já somos exportadores de capitais, de tecnologia e de serviços. Não mais apenas exportadores matérias primas, alimentos e manufaturados. Portanto, temos de avançar e não recuar no rumo que adotamos com o ex-presidente Lula desde 2003.
Foto: Wilson Dias/ABr
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