do PLANO BRASIL
 
Uma base do exército israelense fixada no norte da Cisjordânia foi atacada na madrugada desta terça-feira (13/12) por um grupo de 50 colonos e ativistas de extrema-direita. A informação foi confirmada pelas Forças Armadas do Estado judeu.


O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu condenou os ataques, enquanto Tzipi Livni, líder da oposição, atribuiu ao governo parte da responsabilidade pelo ataque. “Todos os limites foram ultrapassados quando cidadãos israelenses atacam soldados da IDF (Forças Armadas de Israel) (…) Já pedi ao Ministro da Defesa para preparar um plano para cuidar dos rebeldes”, afirmou Netanyahu.

Livni, líder do Kadima, partido de centro-direita, condenou o ataque e disse que qualquer um que comete atos de violência contra o próprio exército faz isso motivado pelo atual clima de discórdia no Knesset (Parlamento de Israel). Para ela, Netanyahu prefere tratar o incidente como uma questão de reforço policial do que um tema ideológico, “já que ele se sente desconfortável ao confrontar seus aliados naturais”.

Segundo o jornal local Haaretz, o ataque teria ocorrido em protesto à possibilidade, ainda não confirmada, da retirada de várias colônias não-autorizadas pelo governo israelense na Cisjordânia.

O ataque

Os militantes pró-colonos entraram em uma base militar próxima à cidade palestina de Qalkilya, incendiando pneus, atacando veículos com pedras e garrafas e espalhando pregos nas ruas da base. Com a ajuda da polícia, os soldados expulsaram os revoltosos. Um oficial ficou levemente ferido ao ser atingido por uma pedrada.

Nenhum radical foi preso. Outras 50 pessoas protestavam no local,mas não atacaram a base.

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