do OperaMundi
Portal oficial do governo de Pequim elogiou rede social por “seguir regras comerciais práticas”
A decisão do Twitter de bloquear mensagens de usuários nos países que o solicitarem pode ajudar a rede social a ingressar na China, um dos países que mais censuram conteúdo publicado na rede.

A informação foi publicada nesta quarta-feira (1º/02) pelo portal oficial China.org.cn, que considerou que após o anúncio da resolução da empresa norte-americana, o site provavelmente encontrará abertas as portas do mercado chinês.

Na semana passada, a rede social anunciou que eliminará os tweets e as contas de usuários dos países onde o Twitter receber ordem de censura de conteúdo tido como ilegais.

Por sua vez, o jornal chinês "Global Times" considerou "importante que o Twitter respeite as culturas e ideias dos países para se integrar ao meio local de forma harmoniosa". O veículo criticou a postura de "ativistas políticos e dissidentes" contrários à iniciativa da rede e defendeu a decisão da rede social por "ter escolhido ser uma ferramenta política idealista, como muitos esperam, e seguir regras comerciais práticas como empresa".

A China, que superou os 500 milhões de internautas em 2011, é um dos países com aparelhos de censura mais sofisticado do planeta, o que faz com que Twitter, Facebook e até YouTube só possam ser acessados por um servidor interposto no exterior.

Dissidentes chineses, entre eles o polêmico artista Ai Weiwei, encontraram no Twitter uma forma de divulgar suas opiniões e expressar seu descontentamento com a decisão dessa rede social.

O Global Times lembrou que, tanto o Twitter quanto o Facebook, "tiveram papel fundamental na promoção da Primavera Árabe e os conflitos em Londres no ano passado, mas também há um debate sobre os limites da liberdade de expressão".

Diversas ONG’s alegam que, em 2011, Pequim aumentou sua repressão contra dissidentes, ativistas e intelectuais, que foram perseguidos, detidos e em alguns casos torturados. 300 milhões de chineses são usuários de microblogs como o Weibo, versão chinesa do Twitter.

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