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Brahimi com o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, esta quarta-feira, em Pequim
Brahimi com o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, esta quarta-feira, em
Pequim
 (Takuro Yabe/Reuters)

Lakhdar Brahimi espera que a China tenha um “um papel activo” na procura de uma solução para o conflito na Síria. O enviado das Nações Unidas e da Liga Árabe visita a capital chinesa um dia depois de Damasco ter sido pela primeira vez bombardeada pela aviação de Bashar al-Assad.

Depois de ter estado em Moscovo, Brahimi foi recebido em Pequim pelo ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Yang Jiechi, que “saudou os esforços” do mediador internacional perante o crescendo da violência na Síria.

A Rússia e a China são os dois grandes aliados do regime de Bashar al-Assad. Ambas têm usado o seu poder de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas para bloquear qualquer projecto de resolução ocidental contra o regime de Damasco.

A China desmente, no entanto, ter tomado o lado de Bashar al-Assad e reitera a importância de se encontrar uma solução política para o conflito – que aliás diz estar a ser minada pelos países ocidentais.

Na véspera, em Moscovo, Brahimi tinha dito que “a crise na Síria é muito, muito perigosa”, que “a situação é má e está a piorar”. O mediador internacional falava depois de ter visto fracassar os seus esforços para um cessar-fogo durante os quatro dias do Id al-Ahda, uma das duas festas mais importantes do calendário muçulmano.

A trégua foi aceite pelo regime e pelo Exército Livre da Síria, que agrega os principais grupos armados da oposição, mas foi quebrada ao fim de algumas horas. E nesses dias, entre sexta e segunda-feira, morreram mais de 400 pessoas.

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