Blog do Zé
A Mesa da Unidade Democrática (MUD), a frente de partidos e movimentos de oposição ao presidente Hugo Chávez, cancelou a manifestação pública nas ruas de Caracas contra o líder programada para a próxima 4ª feira. Na data a Venezuela comemora os 55 anos do fim de sua última ditadura militar, chefiada pelo general Marcos Pérez Jiménez.
A MUD acusou o governo de programar "atos violentos" contra os opositores na data comemorativa. Esta semana o vice-presidente em exercício, Nicolás Maduro confirmou que os chavistas farão marchas de apoio ao seu líder na direção da Urbanização 23 de Janeiro, no oeste de Caracas, mas deu à oposição "todas as garantias" para também se manifestar. Agora a oposição programa realizar, na mesma data, ato fechado em um ginásio.
No último dia 10, quando o presidente Chávez completava um mês em Havana, a oposição havia convocado uma grande manifestação em Caracas, para expressar repúdio à decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) que validou o direito do presidente tomar posse para cumprir seu 4º mandato quando sua saúde permitir, em uma data não definida. A oposição fracassou.
O que nos faltou em 1964: o povo organizado e consciente
O cancelamento de agora é, então, o segundo fracasso da MUD, da oposição venezuelana que mesmo contando com apoio dos meio de comunicação privados não consegue mobilizar sua própria base - como a oposição aqui no Brasil - ao contrário do chavismo que levou milhões de venezuelanos às ruas exatamente no 10 de janeiro, para saudar o início do 4º mandato presidencial de Chávez.
O diferencial, então, é a participação consciente do povo, politizado e atuante quando necessário. Esta é a lição que não devemos esquecer. Aqui mesmo no Brasil, temos 1954, quando o povo nas ruas chorando a morte do presidente Getúlio Vargas, evitou a 1ª tentativa de golpe; e 1961 quando o então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, com sua Campanha da Legalidade - inclusive armando a população - evitou a 2ª tentativa que visava antecipar o golpe de 1964.
Foi o que nos faltou em 1964, quando o golpe militar vingou: povo organizado e consciente dos avanços sociais e econômicos de seus governos populares e nacionalistas, democráticos e soberanos, produto da ação politica dos partidos, organizações e lideranças populares.O povo faz a diferença na Venezuela mesmo na ausência do presidente Chávez, em tratamento em Cuba. Eis a lição.
A Mesa da Unidade Democrática (MUD), a frente de partidos e movimentos de oposição ao presidente Hugo Chávez, cancelou a manifestação pública nas ruas de Caracas contra o líder programada para a próxima 4ª feira. Na data a Venezuela comemora os 55 anos do fim de sua última ditadura militar, chefiada pelo general Marcos Pérez Jiménez.
A MUD acusou o governo de programar "atos violentos" contra os opositores na data comemorativa. Esta semana o vice-presidente em exercício, Nicolás Maduro confirmou que os chavistas farão marchas de apoio ao seu líder na direção da Urbanização 23 de Janeiro, no oeste de Caracas, mas deu à oposição "todas as garantias" para também se manifestar. Agora a oposição programa realizar, na mesma data, ato fechado em um ginásio.
No último dia 10, quando o presidente Chávez completava um mês em Havana, a oposição havia convocado uma grande manifestação em Caracas, para expressar repúdio à decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) que validou o direito do presidente tomar posse para cumprir seu 4º mandato quando sua saúde permitir, em uma data não definida. A oposição fracassou.
O que nos faltou em 1964: o povo organizado e consciente
O cancelamento de agora é, então, o segundo fracasso da MUD, da oposição venezuelana que mesmo contando com apoio dos meio de comunicação privados não consegue mobilizar sua própria base - como a oposição aqui no Brasil - ao contrário do chavismo que levou milhões de venezuelanos às ruas exatamente no 10 de janeiro, para saudar o início do 4º mandato presidencial de Chávez.
O diferencial, então, é a participação consciente do povo, politizado e atuante quando necessário. Esta é a lição que não devemos esquecer. Aqui mesmo no Brasil, temos 1954, quando o povo nas ruas chorando a morte do presidente Getúlio Vargas, evitou a 1ª tentativa de golpe; e 1961 quando o então governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, com sua Campanha da Legalidade - inclusive armando a população - evitou a 2ª tentativa que visava antecipar o golpe de 1964.
Foi o que nos faltou em 1964, quando o golpe militar vingou: povo organizado e consciente dos avanços sociais e econômicos de seus governos populares e nacionalistas, democráticos e soberanos, produto da ação politica dos partidos, organizações e lideranças populares.O povo faz a diferença na Venezuela mesmo na ausência do presidente Chávez, em tratamento em Cuba. Eis a lição.
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