Viomundo


por Adilson Filho, das ruas do Rio de Janeiro

A manifestação no Rio de Janeiro, agora há pouco, foi bonita de se ver. Um protesto no centro da cidade cuja marca foram as reivindicações progressistas. Movimentos sociais, sindicatos, partidos (com suas bandeiras), professores, estudantes, líderes comunitários e o povo em geral partiram da Candelária, marcharam pela Rio Branco e foram até a sede da FETRANSPOR, onde a polícia cercava o prédio.

Os gritos eufóricos contra a corrupção política, Pec 37, contra os partidos, e “tudo isso que tá aí” deram lugar aos gritos por justiça social, pela democratização dos meios de comunicação e contra a corrupção geral, não só a política, mas também a do judiciário, dos Dantas da vida, do empresariado e de outras esferas que, habitualmente, são “preservadas” do debate público.

As bandeiras eram, basicamente, as seguintes: Pela transparência na licitação das empresas de ônibus, pelo direito à moradia e não às remoções, pela desmilitarização da PM, por melhores condições de trabalho aos profissionais da educação e da saúde e pelo direito à vida (nas favelas). Muito “aqui e ali” se via alguém com aquela máscara mal encarada mas, em nenhum momento, foram hostilizados.

O importante mesmo é que o Rio provou nas ruas a força da esquerda. Estamos mais acordados do que nunca e o recado foi dado com categoria na cidade hoje: as forças progressistas, que sempre estiveram na luta, demonstraram de forma inequívoca que estão dispostas a participar do novo ciclo democrático que se abre no nosso país.

Presidenta, estamos aqui, agora é com a senhora.

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