GGN
Com informações do Jornal do Brasil e da revista Science

Do Jornal GGN - O Pandovírus, maior vírus já registrado, foi divulgado pelos cientistas na última quinta-feira (18). Com o tamanho de 1 mícron ele é maior do que bactérias parasitas. Além disso, seu genoma também é gigantesco, com 2,47 milhões de bases - mais do que muitos micro-organismos. A descoberta, publicada na versão online da revista Science, pode reabrir o debate sobre se esses seres fazem parte da árvore da vida.
Os cientistas descobriram duas espécies de pandora: a maior no Chile, e outra na Austrália. Os vírus, ao contrário de outros seres, não têm a capacidadde de sintetizar suas próprias proteínas e se reproduzir. Como eles precisam de um hospedeiro, muitos cientistas não os consideram seres vivos.
Há 10 anos, os cientistas já haviam descoberto um vírus gigantesco, o mimivírus. O tamanho impressionou os pesquisadores que sugeriram uma teoria, controversa, de que esse ser é descendente de uma célula que perdeu parte de seus genes e se transformou em um parasita. Desde então, os estudiosos buscam outros vírus gigantes que possam dar embasamento e mais pistas para essa teoria.
"De acordo com esse cenário, procurar por vírus com genomas ainda maiores era uma maneira de voltar no tempo, de olhar mais de perto, mais cedo no ancestral postulado", diz Didier Raoult, da Universidade do Mediterrâneo, em Marseille, descobridor do mimivírus.
Mesmo assim, os pandora têm grandes diferenças com os demais vírus. Falta a eles o gene que cria uma cápsula ao redor do material genético. Além disso, seus genes são diferentes de todos aqueles conhecidos em outros seres. "A falta de similaridade pode indicar que são originários de uma célula primitiva de uma linhagem totalmente diferente das bactérias, archaea e eucariontes", disse Jean-Michel Claverie, da Universidade de Marseille e um dos descobridores do pandoravírus.
Debate
O microbiólogos dividem a vida em três grande categorias, porém, os cientistas levam em consideração a possibilidade de novos domínios. "Estes vírus podem indicar não apenas a existência de um quarto domínio, mas também de um quinto, um sexto, etc", afirmou Raoult.
Para Curtis Suttle, professor da Universidade de Colúmbia Britânica, no Canadá, é cedo demais para rediscutirmos a árvore da vida, mas os vírus gigantes já justificariam a discussão. "O que a descoberta do pandoravírus e do mimivírus faz é deixar mais claro que os 'domínios' da vida são concepções arcaicas que fazem nada mais a não ser deixar os vírus fora de seu lugar de direito da mesa onde a história da vida é contada".
Os cientistas descobriram duas espécies de pandora: a maior no Chile, e outra na Austrália. Os vírus, ao contrário de outros seres, não têm a capacidadde de sintetizar suas próprias proteínas e se reproduzir. Como eles precisam de um hospedeiro, muitos cientistas não os consideram seres vivos.
Há 10 anos, os cientistas já haviam descoberto um vírus gigantesco, o mimivírus. O tamanho impressionou os pesquisadores que sugeriram uma teoria, controversa, de que esse ser é descendente de uma célula que perdeu parte de seus genes e se transformou em um parasita. Desde então, os estudiosos buscam outros vírus gigantes que possam dar embasamento e mais pistas para essa teoria.
"De acordo com esse cenário, procurar por vírus com genomas ainda maiores era uma maneira de voltar no tempo, de olhar mais de perto, mais cedo no ancestral postulado", diz Didier Raoult, da Universidade do Mediterrâneo, em Marseille, descobridor do mimivírus.
Mesmo assim, os pandora têm grandes diferenças com os demais vírus. Falta a eles o gene que cria uma cápsula ao redor do material genético. Além disso, seus genes são diferentes de todos aqueles conhecidos em outros seres. "A falta de similaridade pode indicar que são originários de uma célula primitiva de uma linhagem totalmente diferente das bactérias, archaea e eucariontes", disse Jean-Michel Claverie, da Universidade de Marseille e um dos descobridores do pandoravírus.
Debate
O microbiólogos dividem a vida em três grande categorias, porém, os cientistas levam em consideração a possibilidade de novos domínios. "Estes vírus podem indicar não apenas a existência de um quarto domínio, mas também de um quinto, um sexto, etc", afirmou Raoult.
Para Curtis Suttle, professor da Universidade de Colúmbia Britânica, no Canadá, é cedo demais para rediscutirmos a árvore da vida, mas os vírus gigantes já justificariam a discussão. "O que a descoberta do pandoravírus e do mimivírus faz é deixar mais claro que os 'domínios' da vida são concepções arcaicas que fazem nada mais a não ser deixar os vírus fora de seu lugar de direito da mesa onde a história da vida é contada".
Postar um comentário
-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;