
Blog do Rovai
Paulinho Fluxus foi o coordenador da ação que pintou o rosto do Lobão na Virada Cultural. Na ocasião, o entrevistei quando ele estava na delegacia do Campos Elíseos. Ele prestava depoimento por conta daquela intervenção.
Quando fiquei sabendo que o rosto do apresentador Carlos Tramontina havia sido pintado de laser verde no SP TV, o nome que me veio à mente foi de Paulinho Fluxus.
Estaria o artista do Tanque Rosa Choque por trás de mais esta ação?
Só há pouco consegui conversar com Paulinho Fluxus, que está de molho. No conflito com a Polícia Militar nas manifestações do dia 13 de junho ele quebrou a perna. Isso significa que não participou da ação de ontem, certo? Errado.
“Fiquei aqui de casa assistindo o SP TV e colaborei com o pessoal na intervenção artística dando informações junto com outras pessoas sobre o que estava acontecendo no programa. A ação foi realizada numa auto gestão de coletivos de mídia e arte”, explica. “Antes de realizar a intervenção assistimos muitos programas pela internet e teve um pessoal que foi no local antes. Há toda uma preparação para uma ação como essa.”
Fluxus explica que o disparo do laser que pintou o rosto de Tramontina não foi realizado apenas por uma pessoa, mas a partir de “uma pirâmide de luz”. Ele revela que foram apontadas projeções de laser de quatro pontos distintos para a mesma direção do estúdio onde acontecia o SP TV.
“Estudamos pontos mais distantes do chão do prédio. As pessoas que dispararam o laser estavam na periferia da manifestação para ter ângulos diferentes das entradas para o estúdio. Nossa intenção era fazer a ocupação da mídia, atravessando os portões e a blindagem da Globo.” E continua: “Mesmo a Globo tendo dito que haviam 400 manifestantes, quando eram quase uns 5 mil, eles não conseguiram diminuir e nem deturpar a reverberação estética da nossa ação. Isso mostra o grande potencial desse tipo de intervenção artística. Precisamos fazer isso em outros lugares, ocupando a mídia com luzes. Mostrar um outro verde deste outro brasil.”

Paulinho Fluxus foi o coordenador da ação que pintou o rosto do Lobão na Virada Cultural. Na ocasião, o entrevistei quando ele estava na delegacia do Campos Elíseos. Ele prestava depoimento por conta daquela intervenção.
Quando fiquei sabendo que o rosto do apresentador Carlos Tramontina havia sido pintado de laser verde no SP TV, o nome que me veio à mente foi de Paulinho Fluxus.
Estaria o artista do Tanque Rosa Choque por trás de mais esta ação?
Só há pouco consegui conversar com Paulinho Fluxus, que está de molho. No conflito com a Polícia Militar nas manifestações do dia 13 de junho ele quebrou a perna. Isso significa que não participou da ação de ontem, certo? Errado.
“Fiquei aqui de casa assistindo o SP TV e colaborei com o pessoal na intervenção artística dando informações junto com outras pessoas sobre o que estava acontecendo no programa. A ação foi realizada numa auto gestão de coletivos de mídia e arte”, explica. “Antes de realizar a intervenção assistimos muitos programas pela internet e teve um pessoal que foi no local antes. Há toda uma preparação para uma ação como essa.”
Fluxus explica que o disparo do laser que pintou o rosto de Tramontina não foi realizado apenas por uma pessoa, mas a partir de “uma pirâmide de luz”. Ele revela que foram apontadas projeções de laser de quatro pontos distintos para a mesma direção do estúdio onde acontecia o SP TV.
“Estudamos pontos mais distantes do chão do prédio. As pessoas que dispararam o laser estavam na periferia da manifestação para ter ângulos diferentes das entradas para o estúdio. Nossa intenção era fazer a ocupação da mídia, atravessando os portões e a blindagem da Globo.” E continua: “Mesmo a Globo tendo dito que haviam 400 manifestantes, quando eram quase uns 5 mil, eles não conseguiram diminuir e nem deturpar a reverberação estética da nossa ação. Isso mostra o grande potencial desse tipo de intervenção artística. Precisamos fazer isso em outros lugares, ocupando a mídia com luzes. Mostrar um outro verde deste outro brasil.”
(Foto: Ocupe a Mídia)
O laser verde usado na ocupação do SP TV é de 532 nanômetros, segundo Fluxus. E ele afirma que ainda não há como a Globo impedir novas ações desse tipo enquanto estiver utilizando a Ponte Estaiada como cenário. “É bom registrar também que este tipo de intervenção artística não é agressiva e nem ilegal. É uma forma de manifestação cultural. Neste caso, estamos propondo um outro espaço de articulação do Ocupa a Mídia. O que fazemos são disparos estéticos.”
O ato de São Paulo na frente da Globo na noite de ontem (11) também foi diferente porque não foi só uma manifestação, com gente portando bandeiras, cartazes e gritando palavras de ordem. Além do laser que desconcertou o apresentador Tramontina, outras intervenções chamaram a atenção e repercutiram durante todo o dia de hoje nas redes. Entre elas, os relógios de rua que passaram a ser outdoors do “Ocupe a Mídia”, a Ponte Estaiada que passou a se chamar jornalista Vladimir Herzog, as projeções que agregaram as palavras mente e sonega associadas à palavra Globo no prédio da empresa e as calçadas grafitadas com o Ocupe a Mídia. Alem disso, houve ao menos a transmissão ao vivo por webtv do Ninja e outra pela Rádio Chiado.
É a luta pela democratização das comunicações entrando em outro momento. Dando um baile artístico na mídia tradicional.
PS: A pedido do Paulinho Fluxus corrigi um trecho de sua declaração que no entendimento dele poderia parecer que a ação foi coordenada ou dirigida por ele. Esclareço que em nenhum momento da entrevista Paulinho disse isso ou algo parecido com isso.
O laser verde usado na ocupação do SP TV é de 532 nanômetros, segundo Fluxus. E ele afirma que ainda não há como a Globo impedir novas ações desse tipo enquanto estiver utilizando a Ponte Estaiada como cenário. “É bom registrar também que este tipo de intervenção artística não é agressiva e nem ilegal. É uma forma de manifestação cultural. Neste caso, estamos propondo um outro espaço de articulação do Ocupa a Mídia. O que fazemos são disparos estéticos.”
O ato de São Paulo na frente da Globo na noite de ontem (11) também foi diferente porque não foi só uma manifestação, com gente portando bandeiras, cartazes e gritando palavras de ordem. Além do laser que desconcertou o apresentador Tramontina, outras intervenções chamaram a atenção e repercutiram durante todo o dia de hoje nas redes. Entre elas, os relógios de rua que passaram a ser outdoors do “Ocupe a Mídia”, a Ponte Estaiada que passou a se chamar jornalista Vladimir Herzog, as projeções que agregaram as palavras mente e sonega associadas à palavra Globo no prédio da empresa e as calçadas grafitadas com o Ocupe a Mídia. Alem disso, houve ao menos a transmissão ao vivo por webtv do Ninja e outra pela Rádio Chiado.
É a luta pela democratização das comunicações entrando em outro momento. Dando um baile artístico na mídia tradicional.
PS: A pedido do Paulinho Fluxus corrigi um trecho de sua declaração que no entendimento dele poderia parecer que a ação foi coordenada ou dirigida por ele. Esclareço que em nenhum momento da entrevista Paulinho disse isso ou algo parecido com isso.
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