Governador petista do Rio Grande do Sul comparou a quantidade de entrevista que o presidente da Suprema Corte americana concede com o número de aparições na mídia dos ministros do STF: "Por que outorgar um protagonismo a determinadas pessoas, excluir outras, e estabelecer uma relação de promoção midiática dessas figuras? Há interesses por trás disso", disse. Oficialmente, Joaquim Barbosa afirma que jamais teve pretensões políticas. Mas também se disse "lisonjeado" quando o Datafolha lhe deu 14% das intenções de voto e defendeu candidaturas avulsas


247 – Integrante da ala mais esquerdista do PT, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), criticou nesta quarta-feira (31) o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, e disse que há um "protagonismo excessivo" da direção da Corte.

O petista, que defende o rompimento do governo com o PMDB, comparou a quantidade de entrevistas que o presidente da Suprema Corte americana concede com o número de aparições na mídia dos ministros do STF.

"Qual é o protagonismo que se outorga aqui aos membros do Supremo, do Superior Tribunal de Justiça e às vezes aos tribunais regionais? Por que outorgar um protagonismo a determinadas pessoas, excluir outras, e estabelecer uma relação de promoção midiática dessas figuras? Há interesses por trás disso", disse, em evento sobre corrupção, em Porto Alegre, que contou com as presenças dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Jorge Hage (Controladoria Geral da União).

Oficialmente, Joaquim Barbosa afirma que jamais teve pretensões políticas. Mas também se disse "lisonjeado" quando o Datafolha lhe deu 14% das intenções de voto. E defendeu, recentemente, candidaturas avulsas, fora dos partidos, como um ponto importante de uma eventual reforma política.


Brasil 24/7

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