No dia 24 de dezembro de 2006 morria, no Rio de Janeiro, Carlos Alberto Ferreira Braga, conhecido como Braguinha ou João de Barro, que ficou muito conhecido pelas suas famosas marchas de carnaval. Ele morreu aos 99 anos, em 24 de dezembro de 2006, por conta de falência múltipla dos órgãos, provocada por infecção generalizada. Nascido no dia 29 de março de 1907, na capital fluminense, ele também trabalhou como dublador, roteirista e fez a direção artística da Columbia e da Continental. Braguinha optou pelo apelido de João de Barro, pois sua família não queria ter o nome associado à música popular, por conta do preconceito na época. A paixão pela música falou mais alto e João de Barro resolveu abandonar seus estudos de arquitetura para fazer parte da chamada "Era de Ouro" do carnaval brasileiro (1930/1942). Em 1937, compôs Carinhoso (junto com Pixinguinha), um de seus maiores sucessos internacionais. Nesta época, também escreveu outras músicas marcantes como Pastorinhas (com Noel Rosa), Touradas em Madri e Yes, nós temos bananas (com Alberto Ribeiro). Com uma intensa produção ao longo da carreira, sua musicografia completa passa dos 420 títulos. Em 1934, trabalhou como roteirista e assistente de direção em filmes da Cinédia. Escreveu argumentos e composições para a trilha sonora de filmes como Alô, Alô, Brasil e Estudantes, filmes que contaram com a estrela de Carmem Miranda. Em 1938, foi um dos responsáveis pela dublagem brasileira de Branca de Neve e os sete anões, de Walt Disney, o primeiro desenho animado em longa metragem da história do cinema. Um de seus maiores sucessos internacionais seria composto em 1944: Copacabana, gravada por Dick Farney, com orquestração de Radamés Gnattali, em 1946.
A vida só gosta de quem gosta dela.
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