O exame consiste em algumas perguntas sobre orientação (como "que dia é hoje?"), linguagem (fluência verbal e capacidade de dar nomes a imagens), raciocínio (capacidade de abstração aliada a cálculos), resolução de problemas e capacidade de lembrar de fatos recentes. Das 1,047 pessoas testadas no centro médico onde o teste foi desenvolvido, 28% tiveram identificado algum índice de comprometimento cognitivo.
Apesar de não diagnosticar problemas como o Mal de Alzheimer, esse simples teste consegue garantir aos médicos uma base para avaliar a função cognitica dos pacientes - melhor do que apenas conversando e observando seu comportamento. Ao observar os sintomas iniciais de uma doença neurológica, especialistas podem acompanhar o desenvolvimento de doenças que atingem o cérebro e agir mais rapidamente, se necessário.
É comum que os médicos não consigam diagnosticar os pacientes corretamente a partir apenas de visitas rotineiras aos consultórios, destaca Douglas Scharre, autor do teste e diretor da Divisão de Neurologia Cognitiva. O difícil, segundo ele, é identificar déficits sutis de cognição que aparecem no dia a dia e podem indicar males como a demência. O estudo foi publicado na revista científica The Journal of Neuropsychiatry and Clinical Neurosciences.
A ideia dos pesquisadores da Universidade do Estado de Ohio é mostrar que é possível e eficiente aplicar testes simples, que podem servir como diagnóstico para um grande número de pessoas. O doutor Scharre afirma que o tratamento é muito mais eficaz quando o diagnóstico é feito logo que surgem os primeiros sintomas, mas a maior parte dos pacientes de três a quatro anos até buscar ajuda. O teste caseiro, por enquanto disponível apenas em fase de estudos nos Estados Unidos, ainda não tem previsão para chegar aos consultórios.
Terra Brasil

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