Em breve, ex-bbb vai ser tratado como questão de saúde pública. Psiquiátrica, obviamente. Como ano a ano (e já são 14), eles vão se acumulando espalhados por aí, e são milhares os fãs desse sanatório (por isso vivem isolados), os aspectos epidêmicos estão se mostrando evidentes. Urgem providências.
Nesses tempos infames em que vivemos, nos quais assistimos à morte da inteligência e à ascensão da selvageria em praça pública, em que impera o mau gosto absoluto e a morte das ideologias, não é de se estranhar que jovens sem perspectivas se joguem no picadeiro televisivo, mesmo ao custo de exporem ao ridículo suas existências pífias. Enfim.
Mas, se analisarmos friamente, os cerca de 300 espécimes que desde 2000 desfilam seus corpos sem alma se esforçaram para transformar a alcunha de ex-bbb em sinônimo de fracasso e constrangimento. Eles merecem. À exceção de Sabrina Sato, Grazi Massafera e Jean Wyllys, nada vingou. Portanto, o índice de dignidade e aproveitamento é de 1%. Nem na política a inutilidade é tão retumbante.
Um dos principais sintomas da demência que assola essas cabeças descerebradas é a megalomania sem fundamento. Não se sabe bem por que, mas eles se acham. Alimentam de forma psicótica uma autoimportância que não encontra eco na realidade. Sabem que vão voltar ao anonimato mais humilhante, mas se recusam a aceitar que ninguém mais os reconhece. São invisíveis.
E só recebem alguma atenção quando surtam em público. Patético. Recentemente, a paciente Franciele saiu espalhando que é contratada da Globo, por isso não fala com o restante da imprensa. Agora, uma tal de Aline esnobou os fotógrafos que estavam presentes na estreia de uma peça de Maitê Proença. Uma xará dela, em 2013, não por acaso, como não ganhou nenhum prêmio durante o reality, leiloou a mala que usou na casa. Parece que a avó dela deu o lance vencedor. Não é de dar dó?
O natural é que nos próximos anos assistamos a uma onda de suicídios dessa galera. Os efeitos nos que estão na fila desse sonho de padaria podem ser catastróficos. Temo pelas consequências se nada for feito pelo Ministério da Saúde. Creio que é caso de internação compulsória, como a de viciados em crack. Droga é droga. Mas desconfio que eles aceitem ir para um manicômio de forma voluntária. Afinal, adoram ficar internados.
O Provocador – R7

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