Conforme levantamento da Folha, total de bens desses políticos teve evolução de 90% de 2010 até hoje. Senador Eunício Oliveira (PMDB), que disputa no Ceará, é o candidato ao governo mais rico do país





Folha de S. Paulo
Patrimônio de candidatos a governador quase dobra
O patrimônio dos atuais candidatos a governador que também disputaram as eleições de 2010 quase dobrou em quatro anos. O valor total que esses políticos declararam para seus bens passou de R$ 179,7 milhões nas eleições passadas para R$ 342,3 milhões, uma evolução de 90%.
A inflação acumulada no período foi de 29%, segundo dados do IPCA, do IBGE.
A Folha analisou as declarações de 129 candidatos a governador em todos os Estados. Foi possível checar a evolução de somente 95 deles, já que esses haviam apresentado seus dados à Justiça Eleitoral também em 2010.
Destes, 68 ampliaram o patrimônio, 23 reduziram e outros cinco se mantiveram iguais nesses quatro anos.
O candidato a governador mais rico do país é o senador Eunício Oliveira (PMDB), líder nas pesquisas para a sucessão estadual no Ceará. Ele declarou ser dono de um patrimônio de R$ 99 milhões.
Deputado afastado pelo PT critica o partido
Responsável por criar mais um embaraço à campanha de Alexandre Padilha (PT) ao governo de São Paulo, o deputado estadual petista Luiz Moura disse nesta terça-feira (8) que está disposto a fazer um acordo com o PT para reverter a decisão da Justiça que anulou a convenção estadual da sigla que definiu os candidatos às eleições de outubro.
O deputado recorreu à Justiça argumentando que não teve direito de defesa no procedimento interno do PT que decidiu suspender seus direitos partidários por suposta ligação com integrantes da facção criminosa PCC, impedindo-o de disputar a reeleição.
O PT tem descartado costurar um acordo com Moura e promete brigar na Justiça para manter a convenção.
Site de campanha de Dilma cita índice de inflação subestimado
Considerado um dos principais inimigos da presidente Dilma Rousseff na campanha eleitoral deste ano, o índice de inflação é tratado sob uma ótica mais otimista no site oficial da candidata petista à reeleição.
Enquanto o mercado e o próprio Banco Central preveem uma inflação de no mínimo 6,4% em 2014, a página de Dilma na internet cita uma previsão de “especialistas” de que o IPCA, índice oficial do sistema de metas, pode fechar o ano em 5,5%.
Confirmada a visão otimista desses especialistas ouvidos pela equipe da petista –cujos os nomes não são citados–, os assessores presidenciais escreveram que “a taxa média [de inflação] do governo Dilma será de 5,95% [abaixo do teto da meta, que é de 6,5%] e bem menor que a média dos oito anos de governo FHC (9,24%)”.
Monumento para mortos e desaparecidos da ditadura é construído no parque Ibirapuera
Ao custo de R$ 400 mil, um monumento em homenagem aos mortos e desaparecidos políticos na ditadura militar será construído na área externa do parque Ibirapuera, na avenida Pedro Álvares Cabral, em São Paulo.
O projeto, desenhado pelo arquiteto e artista plástico Ricardo Ohtake, prevê a instalação de chapas brancas e uniformes de aço com o nome dos mortos e desaparecidos políticos do Brasil entre 1964 e 1985. As placas terão cerca de 7 metros.
Justiça do Rio manda ‘Veja’ retirar textos de site
A Justiça de primeira instância do Rio determinou a retirada de publicações do site da revista “Veja” sobre a atuação de um advogado e de uma entidade em relação a vítimas de violência policial.
A defesa da Editora Abril, que publica a “Veja”, recorreu ao Tribunal de Justiça do Rio e em suas petições qualificou de “censura” as decisões que concederam as liminares para exclusão dos textos do site. Até esta quarta (8), eles continuavam no ar.
As ações de reparação de danos com pedido de retirada das publicações foram apresentadas à Justiça pelo advogado João Tancredo e a entidade que ele preside, o Instituto de Defensores de Direitos Humanos (DDH).
PF investiga consórcio contratado por Kassab
A Operação Lava Jato, da Polícia Federal, investigará o consórcio Sehab (OAS e Constran), contratado em 2010 pela Prefeitura de São Paulo na gestão Gilberto Kassab (PSD) para urbanizar uma favela por R$ 146 milhões.
O consórcio fez um pagamento de R$ 431,7 mil a uma empresa de fachada do doleiro Alberto Youssef, a MO Consultoria, em janeiro de 2011.
Segundo a polícia, todos os pagamentos para a MO são propina porque a empresa nunca teve atividade.
A hipótese da PF é que o dinheiro pago ao doleiro foi repassado a políticos que ajudaram as empreiteiras a conseguir os contratos. O consórcio Sehab só tem contratos com a prefeitura paulistana.

O Estado de S. Paulo
Propaganda eleitoral surpresa explicita vantagem do palanque governista na TV
PT cita ‘opção sexual’ e irrita movimento gay
Goleada em campo não vai influenciar eleição, diz Planalto
Voluntário da Fifa diz que Cid Gomes o agrediu
Deputado reabilitado constrange Padilha
Moura diz que decisão do PT age como Barbosa no mensalão
Com inaugurações proibidas, Alckmin vistoria obras públicas
Ex-deputado federal morre aos 83 anos

Valor Econômico
Planalto avalia efeitos da goleada e se prepara para
A seleção brasileira começou a Copa do Mundo fazendo um gol contra e terminou levando uma goleada. É cedo para avaliar os efeitos eleitorais do desastre ocorrido ontem no Mineirão, pior talvez que o “Maracanazo” de 1950, quando a seleção perdeu para o Uruguai a final da primeira Copa do Mundo realizada no Brasil.
Vexame pode reforçar votos nulos
A derrota humilhante de 7 a 1 da Seleção brasileira para a Alemanha deve ter impacto na eleição deste ano, com aumento de votos em branco e nulos, mas provavelmente não beneficiará nenhum dos candidatos à Presidência. É o que prevê o filósofo político Marcos Nobre, do Cebrap e da Unicamp, autor do livro “Choque de democracia – Razões da revolta”, sobre a eclosão das manifestações de rua no ano passado.
Oposição evita associar derrota às eleições
Os dois principais opositores da presidente Dilma Rousseff na disputa presidencial deste ano, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), evitaram ontem associar a derrota da seleção brasileira na Copa do Mundo às eleições. Nas redes sociais, Aécio afirmou que o resultado do jogo, de 7 x 1 para a Alemanha, é “difícil de entender”, mas ponderou que “não apaga o brilho” do futebol brasileiro. Já Campos disse que em 2018 a seleção voltará “mais forte”.
PT-SP vai recorrer contra liminar que anulou convenção
O comando da campanha de Alexandre Padilha (PT) ao governo paulista reagiu ontem com surpresa e indignação à decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que derrubou em caráter provisória a convenção estadual do partido. A liminar foi concedida após pedido feito pelo deputado estadual Luiz Moura (PT), que não pôde comparecer ao ato por ter tido os direitos partidários suspensos por suposta ligação com integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Os petistas prometem recorrer e já discutem internamente a possibilidade de expulsar o parlamentar do partido.
Petrobras e ANS dizem desconhecer propaganda
Depois que uma liminar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a retirada do ar de anúncios do Ministério da Educação, da Petrobras e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), por considerar que houve propaganda institucional em período vedado pela lei eleitoral, as entidades veicularam notas dizendo desconhecer a divulgação dessas peças.

Correio Braziliense
Candidatos à presidência escalam interlocutores para corrida eleitoral
Iniciada a fase do pé no chão da campanha eleitoral, mais do que nunca os presidenciáveis precisarão de interlocutores com os diversos setores da sociedade para ouvir queixas, demandas e levar a eles as propostas de cada uma das campanhas. Os times não estão completos, alguns porta-vozes ainda dividem o tempo entre os atuais afazeres e as missões futuras. Estruturas ainda seguem sendo montadas. Mas a necessidade de diálogo aumenta a cada dia e se intensificará quando a campanha esquentar de fato, após o término da Copa do Mundo.
Candidato do PSDB à Presidência, o senador Aécio Neves (MG) tem dois importantes porta-vozes para reforçar o discurso econômico que tem impregnado a candidatura tucana nos últimos meses. Ao escolher o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga como seu escudeiro fiel, atraiu para si a simpatia do setor financeiro nacional. “Eduardo estava bem à vontade nessa área. Quando Aécio trouxe Fraga (que é dono da Gávea Investimentos) oficialmente para seu lado, os investidores vieram como um imã”, confirmou um investidor.
Dentro da campanha, Fraga é visto como um importante avalista. Mas é outro nome que atrai os olhos do empresariado: o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ministro da Fazenda responsável pela criação do Plano Real, eleito e reeleito presidente na esteira da estabilidade econômica, FHC dá o peso institucional na relação com o setor produtivo nacional. “A presença de Fernando Henrique na nossa campanha transmite a imagem de seriedade, de competência e de uma pessoa que sabe montar uma equipe qualificada a serviço do país”, justificou Aécio, em conversa recente com o Correio.
Na área sindical, Aécio escolheu o presidente do Solidariedade e ex-presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho. O deputado federal tentou emplacar Miguel Torres, atual presidente da Força, como vice de Aécio, mas o mineiro optou pelo colega de Senado Aloysio Nunes Ferreira. Há duas semanas, o presidenciável tucano anunciou que Júnior, da ONG Afrorreggae, faria a ponte com os movimentos sociais. Integrantes da campanha afirmam que outros nomes serão agregados ao longo do processo, principalmente nessa área. “Da mesma forma que precisamos intensificar as pontes com a área social, os petistas buscam aliados no setor econômico”, constatou um estrategista de Aécio.
O PT, aos poucos, vai montando seu staff. Mas o estilo Dilma Rousseff de governar fez com que a presidente se afastasse do setor produtivo, que a considera centralizadora. Presidente da Câmara de Gestão e Competitividade, o empresário Jorge Gerdau chegou a participar de encontros com a presença de Aécio Neves e outros empresários. Mas os tucanos não acreditam que ele fará campanha para o PSDB. “A relação dele com Lula e Dilma é forte. Uma vitória do Aécio não seria lamentada por ele. Mas, daí a se engajar em nosso time, há uma distância enorme”, disse um aliado do tucano.
Para tentar reaproximar Dilma dos empresários, os encontros promovidos por Lula em seu Instituto, em São Paulo, têm sido essenciais. Nas campanhas anteriores do PT, Antonio Palocci e Henrique Meirelles exerciam com desenvoltura esse papel. Mas, hoje, Palocci está mais preocupado com as consultorias privadas do que em envolver-se diretamente na política. E Meirelles afastou-se da presidente. Além de Lula, outros representantes do setor produtivo que estão buscando essa ponte entre Dilma e os empresários são Abílio Diniz e Josué Gomes — curiosamente, ambos recusaram o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
O comando de campanha do PT anunciou ontem como um dos coordenadores o secretário Nacional da CUT, Jacy Afonso. Ele será o responsável pela ligação com o movimento sindical, área que os petistas dominam há muito tempo, embora tenham visto a defecção da Força Sindical para o PSDB e de outras centrais, como a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) para o PSB. Na área social, além da facilidade de ter pastas ministeriais com esse canal de diálogo, a campanha de Dilma poderá contar com Gilberto Carvalho, que ainda não se licenciou, mas é aguardado com ansiedade por estrategistas dilmistas.

O Globo
Justiça de SP pode invalidar candidaturas do PT no estado
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) anulou, em caráter liminar, a convenção estadual do PT paulista, que oficializou a candidatura do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha ao governo do estado e de Eduardo Suplicy ao Senado. A decisão foi tomada a pedido do deputado estadual Luiz Moura, suspenso do partido em junho por suposta ligação com uma facção criminosa.
Com a anulação da convenção, Padilha, Suplicy e todos os candidatos a deputados estaduais e federais que oficializaram candidatura na convenção podem ser impedidos de participar do pleito deste ano. Em nota oficial, o PT afirmou que vai apelar da decisão do juiz, acreditando reverter a decisão “monocrática” do poder judiciário.
Após humilhação, Dilma lamenta derrota do Brasil
A presidente Dilma Rousseff lamentou a derrota do Brasil pela Alemanha. Ela afirmou, na noite de ontem, estar muito triste, como os brasileiros. “Sinto imensamente por todos nós, torcedores, e pelos nossos jogadores. Assim como todos os brasileiros, estou muito, muito triste com a derrota”, afirmou, pelo Twitter.
Em seguida, a presidente deixou uma mensagem otimista: “Mas, não vamos nos deixar alquebrar. Brasil, ‘levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima’”, escreveu.
Sem políticos, Congresso é tomado por turistas na Copa do Mundo
Desde o início da Copa, parlamentares são figuras raras nos corredores do Congresso e nos salões Verde e Azul. Na contramão dessa ausência, turistas desembarcaram na capital federal e muitos decidiram conhecer as instalações do Legislativo. Se comparado com junho de 2013, o aumento de visitas à Câmara foi de 47% — de 8.236 para 12.133 pessoas. A quantidade de estrangeiros impressiona: em junho de 2013, foram 213. Neste ano, o número subiu 723%:1.754 visitantes.
Os colombianos lideram este “ranking”: 544 marcaram presença nos salões da Casa, seguidos de norte-americanos (177), franceses (170), equatorianos (144), argentinos (52), suíços (47) e portugueses (42). Os dados são da Câmara e não incluem as visitas de julho. Enquanto isso, votações no plenário nem foram marcadas. Só devem ocorrer na próxima semana, última antes do início do recesso parlamentar.

Congresso em Foco

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