Nos sete primeiros meses de 2014, país reduziu comércio com Mercosul, África e União Europeia e aumentou com os Estados Unidos. Mas a China segue sendo o principal parceiro comercial

por Redação RBA

LUCAS LACAZ RUIZ/FOTOARENA/FOLHAPRESS
A venda de automóveis de passageiros ao exterior caiu -34,8% de janeiro a julho

São Paulo – A balança comercial brasileira teve em julho o quinto superávit comercial seguido: US$ 1,575 bilhão, ante US$ 1,899 bilhão em igual mês do ano passado. Foi o resultado de US$ 23,025 bilhões em exportações e US$ 21,450 bilhões em importações, segundo dados divulgados na tarde de hoje (1º) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No acumulado do ano, o país ainda registra déficit, de US$ 916 milhões, bem menor que o de igual período de 2014 (US$ 4,974 bilhões).

De janeiro a julho, as vendas brasileiras ao exterior somam US$ 133,556 bilhões, enquanto as compras totalizam US$ 134,472 bilhões. Com base na média diária, as exportações recuam 0,6% no ano em relação a 2013 e as importações caem 3,4%.

Em relação às exportações, o Brasil teve retração nos manufaturados (-8,5%) e nos semimanufaturados (-4,8%) e aumento nos produtos básicos (6,1%). No primeiro caso, houve queda em vendas de plataforma para extração de petróleo (-68,9%), automóveis de passageiros (-34,8%), açúcar refinado (-31,9%), autopeças (-25,6%) e veículos de carga. Entre os básicos, aumentou a venda de petróleo em bruto (58,3%), bovinos vivos (30,6%), carne bovina (16,7%), café em grão (16,1%) e soja em grão (15%).

No recorte por bloco econômico, recuam as vendas para a África (-12%), Mercosul (-8,7%) Oriente Médio (-4,2%), América Latina e Caribe, exceto Mercosul (-3,5%) e União Europeia (-3,4%). Aumentaram as exportações para os Estados Unidos (13,5%), Europa Oriental (5,9%).

Os principais destinos das exportações brasileiras foram China (US$ 28 bilhões), Estados Unidos (US$ 15,6 bilhões), Argentina (US$ 8,7 bilhões), Países Baixos (US$ 8,5 bilhões) e Japão (US$ 3,8 bilhões).

Também de janeiro a julho, recuaram as importações de Mercosul (-13,5%), Oriente Médio (-10,9%), África (-5,9%), União Europeia (-5%) e Ásia (-0,8%). Aumentaram as compras vindas de Europa Oriental (13,3%), Estados Unidos (1,5%) e América Latina e Caribe, exceto Mercosul (0,1%).

Os principais países de origem das importações foram China (US$ 21,6 bilhões), Estados Unidos (US$ 20,9 bilhões), Alemanha (US$ 8,32 bilhões), Argentina (US$ 8,26 bilhões) e Nigéria (US$ 5,3 bilhões).

Rede Brasil Atual

Comentário(s)

-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;

أحدث أقدم

ads

ads