A inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo relativo aos primeiros 15 dias de novembro (IPCA-15), caiu a 0, 38%, representando um recuo de 0, 10 ponto percentual abaixo da taxa de 0,48% de outubro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira peloInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, comemorou o resultando, afirmando que a economia brasileira voltou a se aquecer gradualmente no segundo semestre. “Inflação em queda, desemprego diminuindo, aumento do crédito e o bom resultado do comércio varejista demonstra que estamos em recuperação e não estão percebendo isso”, ressaltou após comentar os últimos dados econômicos.
Para Mantega, a desaceleração do (IPCA-15) em novembro “é uma boa notícia” e significa que a inflação está cedendo. “Normalmente, nessa época do ano, a inflação se acelera um pouco, o que não está acontecendo”, ressaltou.
O ministro ainda comentou a alta de 0,6% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em setembro: “É um bom número. Se isso se confirmar no PIB, mostra que não houve recessão”, explicou, acrescentando que a economia está crescendo mais no terceiro trimestre e no quarto.
Alimentos puxaram queda
Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 situou-se em 6, 42%, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (6, 62%). Em novembro de 2013, a taxa havia sido 0, 57%. A queda na primeira semana de novembro foi puxada pela desaceleração nos preços dos alimentos na passagem de outubro para novembro. O avanço do grupo Alimentação e Bebidas ficou em 0, 56%, ante uma alta de 0, 69% em outubro. Os alimentos contribuíram com 0, 14 ponto porcentual no IPCA-15 de novembro.
Entre alimentos cujos preços perderam força neste início de novembro, estão cebola (- 12,49%), farinha de mandioca (- 2,98%) e leite longa vida (- 2,89%). No sentido inverso, o item carnes subiu 1,90% (0,05 ponto porcentual), seguida de batata-inglesa (13,85%), tomate (12,12%) e frutas (2,80%). A maioria dos grupos de produtos e serviços pesquisados também apresentou variações inferiores às do mês anterior. Por ordem de impacto vieram, do grupo Habitação (de 0,80% em outubro para 0,56% em novembro), os itens energia elétrica (1,17%) e aluguel (0,62%), ambos com 0,03 ponto percentual.
Contribuíram para a variação das contas de energia elétrica, as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (3,74%), com reajuste de 17,75% em uma das concessionárias, em vigor a partir de 7 de novembro, e de São Paulo (1,52%), cujo reajuste de 20,61% em uma das concessionárias está em vigor desde 23 de outubro. Nas demais regiões as variações nas contas decorrem de alterações nas alíquotas do PIS/Pasep/Cofins.
Repetindo o impacto de 0,03 ponto percentual, a gasolina (0,68%) e o conserto de automóvel (1,68%) se juntaram aos itens anteriores, pressionando o grupo Transportes (de 0,25% em outubro para 0,20% em novembro), apesar da queda nos preços de outros itens como passagem aérea (- 2,35%) e ônibus interestadual (- 0,50%). O aumento de 0,68% no preço da gasolina refletiu parte do reajuste de 3,00% que passou a vigorar nas refinarias a partir de 7 de novembro.
Regiões
Dentre os índices regionais, o menor índice foi o de Brasília (0,15%) em virtude da queda de 6,50% nos preços das passagens aéreas, com peso de 2,22% e impacto de -0,14 ponto percentual.
O maior foi o de Goiânia (0,77%), onde os combustíveis (6,77%) foram responsáveis por 0,44 ponto percentual do índice do mês, com alta de 6,72% na gasolina e 10,38% no etanol.
Fonte: Com informações do IBGE e Ministério da Fazenda
Blog do Planalto
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, comemorou o resultando, afirmando que a economia brasileira voltou a se aquecer gradualmente no segundo semestre. “Inflação em queda, desemprego diminuindo, aumento do crédito e o bom resultado do comércio varejista demonstra que estamos em recuperação e não estão percebendo isso”, ressaltou após comentar os últimos dados econômicos.
Para Mantega, a desaceleração do (IPCA-15) em novembro “é uma boa notícia” e significa que a inflação está cedendo. “Normalmente, nessa época do ano, a inflação se acelera um pouco, o que não está acontecendo”, ressaltou.
O ministro ainda comentou a alta de 0,6% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em setembro: “É um bom número. Se isso se confirmar no PIB, mostra que não houve recessão”, explicou, acrescentando que a economia está crescendo mais no terceiro trimestre e no quarto.
Alimentos puxaram queda
Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 situou-se em 6, 42%, abaixo dos 12 meses imediatamente anteriores (6, 62%). Em novembro de 2013, a taxa havia sido 0, 57%. A queda na primeira semana de novembro foi puxada pela desaceleração nos preços dos alimentos na passagem de outubro para novembro. O avanço do grupo Alimentação e Bebidas ficou em 0, 56%, ante uma alta de 0, 69% em outubro. Os alimentos contribuíram com 0, 14 ponto porcentual no IPCA-15 de novembro.
Entre alimentos cujos preços perderam força neste início de novembro, estão cebola (- 12,49%), farinha de mandioca (- 2,98%) e leite longa vida (- 2,89%). No sentido inverso, o item carnes subiu 1,90% (0,05 ponto porcentual), seguida de batata-inglesa (13,85%), tomate (12,12%) e frutas (2,80%). A maioria dos grupos de produtos e serviços pesquisados também apresentou variações inferiores às do mês anterior. Por ordem de impacto vieram, do grupo Habitação (de 0,80% em outubro para 0,56% em novembro), os itens energia elétrica (1,17%) e aluguel (0,62%), ambos com 0,03 ponto percentual.
Contribuíram para a variação das contas de energia elétrica, as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (3,74%), com reajuste de 17,75% em uma das concessionárias, em vigor a partir de 7 de novembro, e de São Paulo (1,52%), cujo reajuste de 20,61% em uma das concessionárias está em vigor desde 23 de outubro. Nas demais regiões as variações nas contas decorrem de alterações nas alíquotas do PIS/Pasep/Cofins.
Repetindo o impacto de 0,03 ponto percentual, a gasolina (0,68%) e o conserto de automóvel (1,68%) se juntaram aos itens anteriores, pressionando o grupo Transportes (de 0,25% em outubro para 0,20% em novembro), apesar da queda nos preços de outros itens como passagem aérea (- 2,35%) e ônibus interestadual (- 0,50%). O aumento de 0,68% no preço da gasolina refletiu parte do reajuste de 3,00% que passou a vigorar nas refinarias a partir de 7 de novembro.
Regiões
Dentre os índices regionais, o menor índice foi o de Brasília (0,15%) em virtude da queda de 6,50% nos preços das passagens aéreas, com peso de 2,22% e impacto de -0,14 ponto percentual.
O maior foi o de Goiânia (0,77%), onde os combustíveis (6,77%) foram responsáveis por 0,44 ponto percentual do índice do mês, com alta de 6,72% na gasolina e 10,38% no etanol.
Fonte: Com informações do IBGE e Ministério da Fazenda
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