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| EBC |
Logicamente que o mea culpa é parcial: nem Paolo Gentiloni, nem Laurent Fabius questionaram a agressão militar contra um governo constitucional, mas que os resultados não têm sido os desejados já que na Líbia, hoje, o único real é o caos.
Dois governos paralelos disputam o poder, um em Trípoli, na capital, liderado por Omar al Hassi, ligado à Irmandade Muçulmana, e outro, liderado por Abdallah al Thinni, em uma remota localidade do leste do país, próxima à fronteira com o Egito com cujo apoio conta.
Os sinais de piora do conflito líbia surgiram com a deposição por uma moção de censura em julho do primeiro-ministro Alí Zeidane, submetido ao assédio político por legisladores islamistas e cuja autoridade foi derrubada quando um barco carregou petróleo em dois portos sob controle de forças separatistas.
O derrocado primeiro-ministro foi substituído por Abdallah al Thinni, ministro de Defesa em seu gabinete, que renunciaria pouco depois após ser alvo de um atentado junto a sua família, ainda que tenha permanecido no cargo até agosto a espera da formação de um gabinete aceitável para todas as forças.
Nesse ínterin, foram convocadas eleições legislativas após a irromper na cena política no princípio do ano do ex-general Jalifa Haftar, um alto oficial do Exército de Kadafi feito prisioneiro na guerra contra Chade e libertado a pedido dos Estados Unidos, país no qual residiu durante duas décadas na qualidade de refugiado.
A plataforma de Haftar foi clara desde um princípio: liquidar a influência das milícias islamistas, as quais qualifica de "escória", como única saída para a crise permanente que vive o país do norte africano.
As eleições deram um resultado surpreendente, a perda de influência dos candidatos da Irmandade Muçulmana que, como era de se esperar, não os aceitaram e nomearam um gabinete que conseguiu a aprovação do parlamento em uma votação ilegal.
O desdobramento da disputa não se fez esperar: o surgimento de dois governos e uma nova erupção de violência depois das tentativas frustradas do autoproclamado Exército Nacional Líbio, comandado por Haftar, de manter o controle do aeroporto internacional e outros centros estratégicos de Trípoli.
As forças do ex-militar voltaram a lamber suas feridas em seus batiões de Bengasi, leste, para recuperar forças e, sobretudo, negociar com al Thinni uma aliança contras as milícias islamistas, admitida pelo primeiro-ministro semanas atrás quando declarou que o ENL atua por conta de seu Governo.
Nesse contexto é preciso inserir as influências regionais que gravitam sobre a crise líbia com o Sudão, unido por estreitos laços políticos e econômicos à Irmandade Muçulmana, e Egito, a Némesis dessa confraria, exercendo pressões em sentidos opostos.
Em um plano mais discreto, França e Estados Unidos, que recusam se envolver de alguma forma no conflito, por temor ao se verem metidos em um pântano, observam os acontecimentos de uma distância prudente, mas existem indícios de que apoiam o gabinete de al Thinni.
Além disso, existe a quase certeza de que o Sudão está suprindo com armas e equipamentos as milícias islamistas através de sua fronteira norte, que é fronteiriça com o sul líbio.
A crise líbia está em sua apogeu, com uma ofensiva de Haftar sobre posições da milícia islamista Fajr Líbia em vários pontos do país e gerenciamentos do enviado da ONU Bernardino León em busca de uma saída negociada.
O louvável esforço do diplomata espanhol, alvo de um frustrado atentado com dinamite em novembro, registra como únicos avanços anúncios das partes em conflito de disposição a estabelecer negociações, cujo destino é mais que incerto.
Fonte: Prensa Latina
Portal Vermelho

os EUA comandam essa otan como comanda a ONU, quer queiram acreditar oou nao é assim que acontece,Essa otan nada mais é que a organizaçao criminosa que tem o compromisso de derrubar governo e levar o caos a naçoes pelo mundo. Quando nao usaram a força usam a espionagem americana. mais em geral em países arabes (muçulmano) eles usam a fiorça militar e muitas vezes ate de outros países sem envolver a sua propria força. é so mandar cunhar milhoes de dolares sem lastro mais que é uma moeda de troca universal e tudo esta resolvido. Outra coisa que os EUA fazem é com as crises mundiais criadas por eles mesmo. muitos países estao sem emprego entao eles convocam homens de muitas naçoes principalmente a sul americana (inclusive no Brasil) para servir nas forças armadas tanto da OTAN como do proprio EUA. com bons salarios em torno de 12.000 dolares muitos aventureira se lançam na esperança de mudar de vida sem saber o que vao encontrar pela frente.Ja a OTAN é alimentada por dinheiro da maioria dos países com a desculpa que é para manter a paz mundial. O que se vê é um genocidio total. desde que se derrubou governo como do IRAQ LIBIA e outros nao se vê paz nesses países. porque a finalidade nao é essa e sim levar mesmo o caos a países que eles dizem ser terroristas. quiando o terrorismo partem exatamente deles proprio. Uma prova incontest disso é a rejeiçao pelo estado Palestino, pela ONU, que foi a primeira a gritar contra o massacre de israel contra populaçao civil morta brutalmente sem pena nem dó. Os EUA mexeu o pausinho e alguns votaram contra o projeto de criação do estado palestino e devoluçao de suas terras, outros desavergonhadamente se abstiveram. Isso prova que ninguem esta a fim de paz no mundo. eles querem mais é vender suas armas. desestabilizar governos tomar na tora o petroleo alheio e os baba ovos que invadem os países ficam a ver navios pois nao levam nada. Quem sai ganhando? GOVERNO AMERICANO E SUAS INDUSTRIAS BELICAS, mais ninguem
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