O ex-presidente Lula afirmou nesta sexta (23), durante evento do PT em Salvador, que o Brasil vive um "quase Estado de exceção" com as delações premiadas feitas no âmbito da operação Lava Jato; "Peço que fiquem atentos porque estamos vivendo um momento excepcional em que um cidadão é preso e tem a promessa de ser solto se ele delatar alguém. Aí ele passa a delatar até a mãe, se for o caso; o ex-presidente ainda afirmou que "não dá pra viver numa sociedade onde o que vale é a suspeição, onde as pessoas são condenadas sem serem julgadas"
247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (23), durante evento do PT em Salvador, que o Brasil vive um "quase Estado de exceção" com as delações premiadas feitas no âmbito da operação Lava Jato.
"Peço que fiquem atentos porque estamos vivendo um momento excepcional em que um cidadão é preso e tem a promessa de ser solto se ele delatar alguém. Aí ele passa a delatar até a mãe, se for o caso", disse. "O dado concreto que estamos vivendo quase de um Estado de exceção", completou.
O ex-presidente ainda disse que "não dá pra viver numa sociedade onde o que vale é a suspeição, onde as pessoas são condenadas sem serem julgadas". E criticou a atuação da imprensa: "Quem condena hoje não é juiz, é manchete de jornal. Não podemos aceitar isso".
Ele afirmou ainda que o PT "deve levantar a cabeça": "Temos que lembrar para eles [oposição] que o PT não é meia dúzia, mas somos milhões de homens e mulheres que trabalham e vivem com o suor do seu trabalho". O ex-presidente ainda criticou a oposição e acusou os adversários de terem preconceito "nojento" contra a presidente Dilma Rousseff (PT) por ela ser mulher.
"Fico puto quando vejo corruptos históricos falando em corrupção. Fico irritado porque parece que os empresários tinham dois cofres, o do dinheiro bom e do dinheiro ruim. O dinheiro ruim ia para PT e o bom para PSDB. É uma coisa insana", afirmou.
Brasil 24/7

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