Miguel do Rosário
O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) botou a boca no trombone e ridicularizou a perseguição de meganhas a Lula.
Meganhas do MP, da polícia e da mídia.
Pimenta observa que a Lava Jato deflagrou a operação Triplo X, que tinha como objetivo nem tão oculto pegar Lula, mas acabou se deparando com a Mossack Fonseca, uma grande "parideira" de offshores em paraísos fiscais, e recuou.
Os presos foram soltos e o assunto foi repentinamente esquecido, inclusive pela mídia.
Rapidamente, passou-se a falar apenas no "sítio do Lula", sítio que, aliás, não é de Lula.
A capa do Globo de hoje insiste na campanha ridícula:
Ao invés de repercutir entrevista de ex-amante de FHC, Miriam Dutra, que denuncia que uma empresa de Jonas Barcellos, a Brasif, usuária de concessão pública federal, lhe pagava mesada, a Globo publica matéria pueril sobre o fato do caseiro dar telefone de advogado de Lula.
Ora, existem mil razões para o caseiro dar o telefone dos advogados de Lula, que também prestaram serviços para os donos da propriedade.
Afinal, o alvo não é Lula?
É ridículo demais! Pegadinha babaca no pobre do caseiro!
Não dá nem para comentar!
Mas vamos ao discurso de Paulo Pimenta, que toca na ferida:
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