"O STF não pode punir, investigar absolver? É a suprema corte do País! Haveria então uma desconfiança sobre a suprema corte do País? É isso que as oposições querem colocar?", questionou a presidente, sobre o anúncio da oposição de que recorrerá contra a nomeação do ex-presidente Lula para a Casa Civil; "Prerrogativa de foro não é impedir a investigação, é fazer em determinada instância, e não em outra. E por que eu vou achar que a investigação do juiz Sérgio Moro é melhor que a do STF?", voltou a perguntar; segundo Dilma, achar que a decisão de Moro seria hipoteticamente superior é uma "inversão de hierarquia"; mais cedo, o ministro do STF Gilmar Mendes colocou a corte sob suspeita ao dizer que Lula comete uma "grave interferência" política no processo judicial ao ir para a Casa Civil
247 - A presidente Dilma Rousseff rebateu as críticas de que a ida do ex-presidente Lula para o ministério da Casa Civil seja uma espécie de fuga da Justiça, uma vez que ele é investigado na Operação Lava Jato pelo juiz Sérgio Moro. Como ministro, ele passa a ter prerrogativa de foro e se torna alvo do Supremo Tribunal Federal (STF).
"O STF não pode punir, investigar absolver? É a suprema corte do País! Haveria então uma desconfiança sobre a suprema corte do País? É isso que as oposições querem colocar?", questionou Dilma, em coletiva de imprensa em que comentou a nomeação, anunciada hoje pelo Palácio do Planalto. A oposição já anunciou que recorrerá contra a nomeação de Lula para o ministério.
"Prerrogativa de foro não é impedir a investigação, é fazer em determinada instância, e não em outra. E por que eu vou achar que a investigação do juiz Sérgio Moro é melhor que o STF?", voltou a perguntar Dilma, sobre o ministro que cuida dos processos da Lava Jato em primeira instância. Segundo ela, achar que a decisão de Moro seria hipoteticamente superior à do STF é uma "inversão de hierarquia".
Mais cedo, o ministro do STF Gilmar Mendes colocou a corte sob suspeita ao dizer que Lula comete uma "grave interferência" política no processo judicial ao ir para a Casa Civil. "Precisamos limitar as coisas", defendeu Gilmar (leia mais).
Dilma ressaltou que a ida de Lula para o seu governo é importante e relevante, pela experiência política de Lula. E que o ex-presidente terá compromisso com a estabilidade fiscal e o combate à inflação, como foi mostrado ao longo de seus oito anos de governo. "Lula terá os poderes necessários para ajudar o País", afirmou. A presidente acrescentou que o ministro Nelson Barbosa, da Fazenda, e Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, seguem firmes no governo.
247 - A presidente Dilma Rousseff rebateu as críticas de que a ida do ex-presidente Lula para o ministério da Casa Civil seja uma espécie de fuga da Justiça, uma vez que ele é investigado na Operação Lava Jato pelo juiz Sérgio Moro. Como ministro, ele passa a ter prerrogativa de foro e se torna alvo do Supremo Tribunal Federal (STF).
"O STF não pode punir, investigar absolver? É a suprema corte do País! Haveria então uma desconfiança sobre a suprema corte do País? É isso que as oposições querem colocar?", questionou Dilma, em coletiva de imprensa em que comentou a nomeação, anunciada hoje pelo Palácio do Planalto. A oposição já anunciou que recorrerá contra a nomeação de Lula para o ministério.
"Prerrogativa de foro não é impedir a investigação, é fazer em determinada instância, e não em outra. E por que eu vou achar que a investigação do juiz Sérgio Moro é melhor que o STF?", voltou a perguntar Dilma, sobre o ministro que cuida dos processos da Lava Jato em primeira instância. Segundo ela, achar que a decisão de Moro seria hipoteticamente superior à do STF é uma "inversão de hierarquia".
Mais cedo, o ministro do STF Gilmar Mendes colocou a corte sob suspeita ao dizer que Lula comete uma "grave interferência" política no processo judicial ao ir para a Casa Civil. "Precisamos limitar as coisas", defendeu Gilmar (leia mais).
Dilma ressaltou que a ida de Lula para o seu governo é importante e relevante, pela experiência política de Lula. E que o ex-presidente terá compromisso com a estabilidade fiscal e o combate à inflação, como foi mostrado ao longo de seus oito anos de governo. "Lula terá os poderes necessários para ajudar o País", afirmou. A presidente acrescentou que o ministro Nelson Barbosa, da Fazenda, e Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, seguem firmes no governo.

Postar um comentário
-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;