
“Nos dois modelos existem tubos de calor que canalizam o calor para longe dos LEDs e o dissipam para fora da sala,” Dyson disse ao site Tech Insider. “Isso ajuda a mantê-los frescos e protegê-los dos danos que ocorreriam de outra maneira”.
Sem estes danos, os LEDs podem durar 40 anos em pleno brilho. Mas mesmo depois disso, eles não apagam, esclarece Dyson. Eles ainda vão funcionar, mas com cerca de 70% de sua intensidade original.
Desafiando o mercado
O que faz disso ago novo é que, contra-intuitivamente, a maioria das empresas simplesmente deixa as lâmpadas aquecerem. Embora elas pudessem poupar os clientes da tarefa de substituir as suas lâmpadas – a tecnologia de dissipação de calor já existe em microprocessadores e satélites – muitos fabricantes ainda preferem opções de baixa tecnologia.
Para Dyson, o motivo é simples. “O mercado de lâmpadas descartáveis vale bilhões de dólares por ano em todo o mundo, de modo que alguns fabricantes não estão interessados na criação de produtos de iluminação que duram uma vida”, diz ele. “Eu vejo alguns paralelos para quando meu pai foi pioneiro no primeiro aspirador sem saco. Naquela época, outros fabricantes rejeitaram a ideia porque vender sacos de vácuo descartáveis era lucrativo”.
Dessa forma, o objetivo mais ambicioso de Dyson não é apenas reinventar a lâmpada. Ele quer mudar a forma como as pessoas pensam sobre a iluminação em geral, da mesma forma que Edison fez quando ele deu às pessoas uma alternativa para a queima de óleo. A economia para os consumidores no longo prazo pode ser substancial, talvez centenas ou milhares de dólares.
A redução do desperdício também faria bem para o planeta. “Eu gostaria de ver mais fabricantes pensando de forma sustentável, desenvolvendo produtos de iluminação que não precisam de lâmpadas que precisam ser jogadas fora depois de um período relativamente curto de tempo”, diz ele. [Tech Insider]
HypeScience

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