Em fase anterior da operação, Dirceu foi acusado de ter recebido repasses de R$ 48 milhões da construtora entre 2009 e 2010, com destaque para o fato de que nesta época ele já era réu no processo do mensalão, que levou à Ação Penal 470. A defesa de Dirceu sempre protestou, alegando que todos os recursos auferidos pela JD Consultoria foram contabilizados, que uma soma de tal grandeza não passaria pela empresa sem deixar registros.
Dirceu está peso há mais de um ano em Curitiba e foi condenado pelo juiz Sergio Moro a 20 anos e dez meses de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A pergunta que fica é se, reconhecido o engano de R$ 48 milhões, Moro vai rever a “dosimetria” da pena de Dirceu.

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