Navio militar se choca com cargueiro no Mar da China Meridional. Dez marinheiros estão desaparecidos e cinco feridos. É a segunda colisão em dois meses envolvendo um navio militar da 7ª Frota da Marinha americana.


Danos no casco do navio da Marinha americana USS John S. McCain, após colisão com petroleiro perto de Cingapura

O navio militar dos Estados Unidos USS John S. McCain, um destroier de mísseis teleguiados, colidiu nesta segunda-feira (21/08) com um navio mercante liberiano a leste de Cingapura e da Península da Malásia. A Marinha americana comunicou o desaparecimento de dez marinheiros e que outros cinco ficaram feridos.

"Um dano significativo ao casco resultou em inundações em compartimentos próximos, incluindo salas de atracação, das máquinas e de comunicação. Esforços de controle de danos contiveram as inundações", anunciou a 7ª Frota da Marinha dos EUA, num relatório sobre a colisão.

A Marinha americana lançou uma operação de busca e resgate dos tripulantes desaparecidos. Helicópteros e aeronaves militares do navio USS America estão apoiando a operação. Cingapura também enviou equipes de policiais, helicópteros e da Guarda Costeira. Duas embarcações navais da Malásia também foram alocadas para a região.

Segunda colisão em dois meses


O contratorpedeiro americano estava se dirigindo para Cingapura, após encerrar o que a Marinha dos EUA classificou como "patrulha de rotina" no Mar da China Meridional. O navio mercante Alnic MC, contra o qual se chocou, navega sob a bandeira da Libéria. Ele é listado como um petroleiro químico de mais de 30 mil toneladas, construído em 2008. Ele tem 183 metros de comprimento e 32,2 metros de largura.

Segundo a agência de notícias Reuters, a embarcação transportava cerca de 12 mil toneladas de óleo combustível. No entanto o petroleiro não comunicou nenhum vazamento como resultado da colisão.

"Cindy e eu temos os marujos dos EUA a bordo do USS John S. McCain nas nossas orações esta noite", disse o senador republicano John McCain, sobre o navio que leva seu nome e citando sua esposa. Posteriormente, o presidente dos EUA, Donald Trump, publicou um tuíte afirmando que os marinheiros desaparecidos estão em seus "pensamento e orações".

O incidente desta segunda-feira é a segunda colisão acidental em dois meses, envolvendo um navio militar da 7ª Frota da Marinha no Oceano Pacífico. Em junho, o USS Fitzgerald colidiu com a embarcação das Filipinas ACX Crystal, deixando sete marinheiros americanos mortos.

A colisão levou a Marinha americana a exonerar vários comandantes do alto escalão, alegando que o incidente poderia ter sido evitado. As embarcações USS John S. McCain e USS Fitzgerald são navios capazes de defesa de mísseis balísticos, e fazem parte do esquadrão de destroieres baseados no Japão.

PV/lusa/efe/dpa/rtr/afp/ap

DW

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