A modelo Gisele Bundchen criticou nesta quinta-feira (24) a decisão do governo de extinguir a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), área com mais de 4 milhões de hectares que fica na divisa entre o Sul e Sudoeste do Amapá com o Noroeste do Pará. "VERGONHA! Estão leiloando nossa Amazônia! Não podemos destruir nossas áreas protegidas em prol de interesses privados", escreveu a modelo do Twitter.
A região, que é rica em ouro e outros minérios, engloba também nove áreas protegidas, entre florestas estaduais, reservas ecológicas e terras indígenas -- o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, as Florestas Estaduais do Paru e do Amapá, a Reserva Biológica de Maicuru, a Estação Ecológica do Jari, a Reserva Extrativista Rio Cajari, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru e as Terras Indígenas Waiãpi e Rio Paru d`Este.
Em maio deste ano, organizações como a WWF-Brasil alertaram sobre a pretensão do governo de liberar a área, que estava proibida para a mineração desde 1984, para a iniciativa privada.
>> Governo extingue reserva de 4 milhões de hectares e libera exploração mineral
De acordo com relatório divulgado no mês passado pelo WWF-Brasil, produzido em parceria com a empresa Jazida.com, especializada em geoprocessamento, a extinção da Renca deve gerar uma série de conflitos entre a atividade minerária, a conservação da biodiversidade e os povos indígenas.
Para o diretor executivo do WWF-Brasil, Maurício Voivodic, a liberação da atividade minerária no local coloca em risco diversas áreas protegidas, podendo causar impactos irreversíveis. "Além da exploração demográfica, desmatamento, perda da biodiversidade e comprometimento dos recursos hídricos, haverá acirramento dos conflitos fundiários e ameaça a povos indígenas e populações tradicionais", adverte.
"O que nos surpreende é a falta de diálogo e de transparência do governo que, por meio de um decreto, abre para mineração uma área que coloca em risco os povos indígenas e unidades de conservação de relevante potencial ecológico bem no coração da Amazônia", destaca o coordenador de Políticas Públicas do WWF-Brasil, Michel de Souza Santos.
Segundo o Diagnóstico do Setor Mineral do Amapá, há 260 processo de interesse em mineração registrados, sendo 20% deles anteriores à criação da reserva em 1984.
O WWF reforça que há duas Terras Indígenas na Renca. No lado paraense está a TI Rio Paru d`Este, onde habitam duas etnias, os Aparai e os Wayana. No lado do Amapá, encontra-se o território indígena do povo Wajãpi. Eles vivem em relativo isolamento, conservam modos de vida milenares e mantêm de pé uma área superior a 17 mil quilômetros quadrados de floresta amazônica.
Temer extingue reserva de 4 milhões de hectares e libera exploração mineral
Área do tamanho do Espírito Santo tem tribos indígenas e é rica em recursos naturais
Michel Temer extinguiu a Reserva Nacional de Cobre e Associadas (Renca), localizada entre os estados do Pará e Amapá, com a intenção de atrair investimentos para o setor de mineração. A área - do tamanho do estado do Espírito Santo, com quase 4 milhões de hectares - tem grandes reservas naturais e presença de tribos indígenas em seu interior.
A reserva - que fica na divisa entre o Sul e Sudoeste do Amapá com o noroeste do Pará - foi criada em 1984, ainda durante o regime militar. Era considerado um local de alto potencial para exploração de ouro e outros minérios (como ferro, manganês e tântalo) e era mantido em posse da União, restringindo as buscas de monopólio do governo ao cobre.
A extinção foi proposta pelo Ministério de Minas e Energia em março, e permite a concessão para exploração mineral. A pasta justificou o texto com o argumento de que a medida era necessária para viabilizar o potencial mineral da região e estimular o desenvolvimento econômico dos dois estados.
A Renca engloba nove áreas protegidas: o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, as Florestas Estaduais do Paru e do Amapá, a Reserva Biológica de Maicuru, a Estação Ecológica do Jari, a Reserva Extrativista Rio Cajari, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru e as Terras Indígenas Waiãpi e Rio Paru d’Este. Segundo o governo, a medida não coloca em riscos as reservas naturais e as tribos indígenas.
"A extinção (...) não afasta a aplicação de legislação específica sobre a vegetação nativa, unidades e conservação da natureza, terra indígenas e áreas em faixa de fronteira", diz o decreto nº 9.142.
O decreto do presidente Michel Temer sobre a extinção da reserva foi publicado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (23).
Os Amigos do Presidente Lula
A região, que é rica em ouro e outros minérios, engloba também nove áreas protegidas, entre florestas estaduais, reservas ecológicas e terras indígenas -- o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, as Florestas Estaduais do Paru e do Amapá, a Reserva Biológica de Maicuru, a Estação Ecológica do Jari, a Reserva Extrativista Rio Cajari, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru e as Terras Indígenas Waiãpi e Rio Paru d`Este.
Em maio deste ano, organizações como a WWF-Brasil alertaram sobre a pretensão do governo de liberar a área, que estava proibida para a mineração desde 1984, para a iniciativa privada.
>> Governo extingue reserva de 4 milhões de hectares e libera exploração mineral
De acordo com relatório divulgado no mês passado pelo WWF-Brasil, produzido em parceria com a empresa Jazida.com, especializada em geoprocessamento, a extinção da Renca deve gerar uma série de conflitos entre a atividade minerária, a conservação da biodiversidade e os povos indígenas.
Para o diretor executivo do WWF-Brasil, Maurício Voivodic, a liberação da atividade minerária no local coloca em risco diversas áreas protegidas, podendo causar impactos irreversíveis. "Além da exploração demográfica, desmatamento, perda da biodiversidade e comprometimento dos recursos hídricos, haverá acirramento dos conflitos fundiários e ameaça a povos indígenas e populações tradicionais", adverte.
"O que nos surpreende é a falta de diálogo e de transparência do governo que, por meio de um decreto, abre para mineração uma área que coloca em risco os povos indígenas e unidades de conservação de relevante potencial ecológico bem no coração da Amazônia", destaca o coordenador de Políticas Públicas do WWF-Brasil, Michel de Souza Santos.
Segundo o Diagnóstico do Setor Mineral do Amapá, há 260 processo de interesse em mineração registrados, sendo 20% deles anteriores à criação da reserva em 1984.
O WWF reforça que há duas Terras Indígenas na Renca. No lado paraense está a TI Rio Paru d`Este, onde habitam duas etnias, os Aparai e os Wayana. No lado do Amapá, encontra-se o território indígena do povo Wajãpi. Eles vivem em relativo isolamento, conservam modos de vida milenares e mantêm de pé uma área superior a 17 mil quilômetros quadrados de floresta amazônica.
Temer extingue reserva de 4 milhões de hectares e libera exploração mineral
Área do tamanho do Espírito Santo tem tribos indígenas e é rica em recursos naturais
Michel Temer extinguiu a Reserva Nacional de Cobre e Associadas (Renca), localizada entre os estados do Pará e Amapá, com a intenção de atrair investimentos para o setor de mineração. A área - do tamanho do estado do Espírito Santo, com quase 4 milhões de hectares - tem grandes reservas naturais e presença de tribos indígenas em seu interior.
A reserva - que fica na divisa entre o Sul e Sudoeste do Amapá com o noroeste do Pará - foi criada em 1984, ainda durante o regime militar. Era considerado um local de alto potencial para exploração de ouro e outros minérios (como ferro, manganês e tântalo) e era mantido em posse da União, restringindo as buscas de monopólio do governo ao cobre.
A extinção foi proposta pelo Ministério de Minas e Energia em março, e permite a concessão para exploração mineral. A pasta justificou o texto com o argumento de que a medida era necessária para viabilizar o potencial mineral da região e estimular o desenvolvimento econômico dos dois estados.
A Renca engloba nove áreas protegidas: o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, as Florestas Estaduais do Paru e do Amapá, a Reserva Biológica de Maicuru, a Estação Ecológica do Jari, a Reserva Extrativista Rio Cajari, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru e as Terras Indígenas Waiãpi e Rio Paru d’Este. Segundo o governo, a medida não coloca em riscos as reservas naturais e as tribos indígenas.
"A extinção (...) não afasta a aplicação de legislação específica sobre a vegetação nativa, unidades e conservação da natureza, terra indígenas e áreas em faixa de fronteira", diz o decreto nº 9.142.
O decreto do presidente Michel Temer sobre a extinção da reserva foi publicado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (23).
Os Amigos do Presidente Lula

o QUE OS ÓRGÃOS COMPETENTES, O POVO BRASILEIRO E O EXÉRCITO estão esperando para tomarem uma providência?????? Isto é a PRÓPRIA VENDA DO BRASIL!!!!!! ONDE ESTÃO OS BRASILEIROS QUE NÃO ENTENDEM QUE ESSE GOVERNO GOLPISTA NÃO TEM DIREITO ALGUM DE TOMAR ESTE TIPO DE ATITUDE, CONTRA
ردحذفA VONTADE DO POVO. ele não foi eleito pelo voto democrático!!!!!!!
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