Em respeito às lutas e conquistas históricas da categoria, a Findect tem participado das negociações para o Acordo Coletivo de Trabalho, em Brasília, representando trabalhadores de todo o país.
José Aparecido Gandara, presidente da Findect, defende a necessidade de ouvir a íntegra da proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2017/2018 para, a partir disso, realizar assembleias, marcadas para o dia 26 de setembro. A ECT apresentou apenas uma parte da proposta. Gandara, diz que vai dialogar com serenidade e inteligência, em defesa dos benefícios e melhores condições para os trabalhadores. “Não aceitaremos retirada de direitos e benefícios dos funcionários. Por isso, estamos negociando. Se não houver uma proposta que contemple os interesses da categoria, aí sim, a greve será inevitável”, disse Gandara.
De acordo com o calendário das negociações, nesta quinta-feira (21) a empresa deve apresentar a proposta final. “Nós não podemos abrir mão do direito de negociar. Nosso Acordo Coletivo é histórico, e decretar uma greve sem esgotar o calendário proposto pode levar ao dissídio no TST. E sabemos que a decisão por lá não vai ser boa para os Trabalhadores”, afirma Gandara.
Para Ronaldo Martins, secretário Geral da Findect e presidente do Sintect-RJ, é preciso ter responsabilidade quando se está a frente, representando a categoria. “Entendemos que é um momento difícil para os trabalhadores, com a chegada da Reforma Trabalhista. Nós precisamos ter responsabilidades nas ações para que não ocorra perda de direitos. O primeiro passo da responsabilidade é manter o prazo acordado desde o início da campanha . Nós vamos ouvir, se não houver uma proposta adequada, nós encaminharemos a decisão para a assembleia dia 26”, afirmou.
Vice-presidente da Findect e presidente do Sintect-SP, Elias Cesário (Diviza), afirma que a categoria não pode deixar a decisão final para os representantes deste governo patronal. “Nós estamos negociando em nome de todos os Ecetistas, não abandonamos o barco! Vamos negociar até o fim para não prejudicar os Trabalhadores com uma greve que pode ser considerada abusiva”.
Em estado de greve desde o dia 05 de setembro, tralhadores e trabalhadoras filiados à Findect (São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru, Maranhão e Tocantins) voltam a se reunir em assembleia no dia 26, para avaliar a proposta da empresa e decidir os rumos da campanha salarial.
Portal Vermelho

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