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| Protestos em frente ao Congresso contra a reforma da Previdência. Fotos Sivanildo Fernandes/ObritoNews |
No máximo, vai dar para sair um remendo instituindo a idade mínima e algumas restrições à aposentadoria dos servidores. Talvez nem isso. Mas o governo precisa tanto, mas tanto disso para ter discurso de sobrevivência que, no limite, dará o nome de reforma da Previdência a qualquer coisa que sair dali, mesmo que não represente nem um décimo da economia que trazida pela PEC original. Assim é, se lhe parece.
E não falamos ainda do Senado, que já mandou dizer que não vota o projeto de Previdência que sair da Câmara antes de fevereiro do ano que vem. Isso mesmo: fevereiro do ano eleitoral de 2018, quando dois terços do Senado Federal vão ter que disputar a reeleição.
E também não falamos nada ainda dos servidores, que estão em pé-de-guerra com a publicidade governamental que, ao defender a reforma da Previdência, disse que ela visa a acabar com os privilégios de quem “ganha muito, aposenta cedo e trabalha pouco”. Comprou briga com todos, indistintamente, talvez ainda acreditando que se trata de eleitorado do PT. Não é mais assim. Poucos deputados vão querer comprar briga com a categoria em ano eleitoral.
Esta semana, o governo vai encarar sua horavda verdade em relação à Previdência. Vai ser difícil continuar enrolando o mercado e fingindo que tem os votos. Se nada acontecer para mudar radicalmente o quadro, ninguém mais vai cair no conto da Previdência.

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