O ano está acabando, e com ele, um pedaço do Brasil. A tragédia de 2017 é que, ao contrário do que muita gente pensa, o governo Temer fez muita coisa, todas péssimas.


Por Eric Nepomuceno


Quando eu era jovem e trabalhava em jornal, no tempo em que eu tinha espaço na imprensa brasileira, eu lembro de uma brincadeira, de uma frase que corria na redação onde eu trabalhava que era a seguinte. “E, de repente, quando menos se espera, chegou o Natal”.

Agora, podia repetir a brincadeira. E de repente, quando menos se espera, o ano acabou. O ano acaba daqui a dias. Se a gente olhar para trás, foi um ano curioso.

O Michel Temer perdeu cinco meses, cinco meses de governo para tentar salvar o próprio pescoço e o pescoço de dois de seus mais notórios cúmplices. O Eliseu “Quadrilha”, perdão, Padilha, e uma figura aqui do Rio que a gente conhece bem e deplora e detesta, um gatuno, batedor de carteira de terceira categoria chamado Wellington Moreira Franco. Triste figura.

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