O Porto do Açu participará como base de apoio portuário para exploração do campo de Libra, o maior do país e do pré-sal, através da empresa americana Edison Chouest, após licitação da Petrobras fechada na semana passada.
Tratou- se uma complexa licitação da Petrobras para contratação integrada de apoio logístico (serviços terrestres, portuários, marítimos e aéreos) para exploração do campo de Libra na Bacia de Santos.
No dia 9 de fevereiro de 2018, este blog comentou obre esta licitação em nota aqui neste espaço com o título “Disputa para contratação de logística integrada de apoio para exploração do campo de Libra envolve bases portuárias no Rio, Niterói e Açu” que pode ser lida aqui. [1]
A informação sobre os resultados da licitação aberta no dia 11 de junho foram divulgados na última sexta-feira (15 jun. 2018) pelo site Brasil Energia com o título: "PB-Log oferta menor preço por apoio integrado à Libra" [2]
A participação do Porto do Açu se dará junto da subsidiária da Petrobras PB-Log e através da empresa americana Edson Chouest que é arrendatária de píer do terminal 2 (T2) no Açu e que já atende às demandas de apoio portuário, através de contrato com a própria Petrobras para atender movimentações de cargas junto à Bacia de Campos e Espírito Santo.
O estranho é que a licitação é da Petrobras e uma empresa sua subsidiária, a PB-Log é que articulou o consórcio vencedor que envolve a Edison Chouest no atendimento do apoio portuário, mas também envolve o terminal portuário da Petrobras de Imbetiba e ainda o terminal Triunfo de poio offshore, contratado pela Petrobras e que funciona atualmente junto ao Porto do Rio, bem próximo à Rodoviária na capital.
O blog ainda não tem a informação sobre o prestador de serviços por transporte marítimo, aéreo e terrestre neste consórcio vencedor. Pelo que se depreende até aqui, com este resultado, a Petrobras como operadora do campo de Libra que tem a concessão de outras petrolíferas em diferentes percentuais de participação, poderá escolher as bases para a sua movimentação de carga.
Desta forma, o Porto do Açu não tem garantias de servir de base, mas passou a ser uma opção. Os terminais portuários da PB-Log disponíveis seria da Triunfo no Rio de Janeiro; Macaé (Imbetiba) e São João da Barra (Brasil Port, do grupo Edison Chouest). Já os aeroportos estão são o de Jacarepaguá, no Rio; Macaé, Campos e Farol de São Tomé
A contratação integrada facilita a situação da Petrobras, mas deixa em suas mãos a decisão sobre fluxos de cargas, porque o material entre as empresas e as plataformas precisam de transporte terrestre, área de estocagem no retroárea do porto, transporte marítimo e aéreo que envolve o transporte de pessoas. Tudo isso confere à esta gestão, após a licitação muito poder e que envolve muito dinheiro.
Houve ainda licitação integrada para serviços marítimo e terrestre vencida pelo grupo Wilson Sons, com proposta de R$ 505 milhões e também só para a prestação de serviços de apoio aéreo vencida pela Líder Aviação ao ofertar o menor preço para serviços de apoio aéreo com helicópteros de médio e grande porte.
Muito sobre este processo precisa ainda ser informado. O blog seguirá acompanhando com a sua imensa rede de contatos, network.
Blog do Roberto Moraes
Tratou- se uma complexa licitação da Petrobras para contratação integrada de apoio logístico (serviços terrestres, portuários, marítimos e aéreos) para exploração do campo de Libra na Bacia de Santos.
No dia 9 de fevereiro de 2018, este blog comentou obre esta licitação em nota aqui neste espaço com o título “Disputa para contratação de logística integrada de apoio para exploração do campo de Libra envolve bases portuárias no Rio, Niterói e Açu” que pode ser lida aqui. [1]
A informação sobre os resultados da licitação aberta no dia 11 de junho foram divulgados na última sexta-feira (15 jun. 2018) pelo site Brasil Energia com o título: "PB-Log oferta menor preço por apoio integrado à Libra" [2]
A participação do Porto do Açu se dará junto da subsidiária da Petrobras PB-Log e através da empresa americana Edson Chouest que é arrendatária de píer do terminal 2 (T2) no Açu e que já atende às demandas de apoio portuário, através de contrato com a própria Petrobras para atender movimentações de cargas junto à Bacia de Campos e Espírito Santo.
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| Logística integrada para exploração offshore. Tese do Autor [3], Figura, nº 34. P.344 em que cita apresentação da Brasco Offshore, ago. 2014. |
Na licitação para contratação integrada (tipo 3), a PB-Log ofertou R$ 802 milhões pela prestação de serviços terrestres, portuários, marítimos e aéreos e ficou na frente do consórcio formado pelo porto Sepetiba Tecon e a operadora de helicópteros CHC, foi o único concorrente da PB-Log nesse modelo, propondo cerca de R$ 1 bilhão.
O estranho é que a licitação é da Petrobras e uma empresa sua subsidiária, a PB-Log é que articulou o consórcio vencedor que envolve a Edison Chouest no atendimento do apoio portuário, mas também envolve o terminal portuário da Petrobras de Imbetiba e ainda o terminal Triunfo de poio offshore, contratado pela Petrobras e que funciona atualmente junto ao Porto do Rio, bem próximo à Rodoviária na capital.
| Mapa resumido sobre localização campo de Libra |
O blog ainda não tem a informação sobre o prestador de serviços por transporte marítimo, aéreo e terrestre neste consórcio vencedor. Pelo que se depreende até aqui, com este resultado, a Petrobras como operadora do campo de Libra que tem a concessão de outras petrolíferas em diferentes percentuais de participação, poderá escolher as bases para a sua movimentação de carga.
Desta forma, o Porto do Açu não tem garantias de servir de base, mas passou a ser uma opção. Os terminais portuários da PB-Log disponíveis seria da Triunfo no Rio de Janeiro; Macaé (Imbetiba) e São João da Barra (Brasil Port, do grupo Edison Chouest). Já os aeroportos estão são o de Jacarepaguá, no Rio; Macaé, Campos e Farol de São Tomé
A contratação integrada facilita a situação da Petrobras, mas deixa em suas mãos a decisão sobre fluxos de cargas, porque o material entre as empresas e as plataformas precisam de transporte terrestre, área de estocagem no retroárea do porto, transporte marítimo e aéreo que envolve o transporte de pessoas. Tudo isso confere à esta gestão, após a licitação muito poder e que envolve muito dinheiro.
Houve ainda licitação integrada para serviços marítimo e terrestre vencida pelo grupo Wilson Sons, com proposta de R$ 505 milhões e também só para a prestação de serviços de apoio aéreo vencida pela Líder Aviação ao ofertar o menor preço para serviços de apoio aéreo com helicópteros de médio e grande porte.
Muito sobre este processo precisa ainda ser informado. O blog seguirá acompanhando com a sua imensa rede de contatos, network.
Blog do Roberto Moraes
