Os avanços na educação durante o período Lula e Dilma continuam dando frutos, é a quarta medalha nos últimos cinco anos, portanto, é um processo iniciado com o ápice do desenvolvimento social alcançado nos governos anteriores. A competição aconteceu em Pequim, na China, entre os dias 19 e 26 de junho, contando com 32 delegações.

A competição se baseia na apresentação de 17 problemas que serão debatidos e solucionados nos Physics Fights, exclusivamente em inglês. Os debates duram 50 minutos e a cada rodada há o revezamento entre as equipes nacionais, quando as demais criticam e apontam falhas nas soluções de problemas, avaliando a atuação das anteriores. Cada equipe é formada por um grupo de cinco físicos vencedores da edição nacional da competição, podendo ser oriundos de escolas públicas ou privadas.

Para Guilhermo Cotrim Costa, de 16 anos e integrante da equipe brasileira, ir ao IYPT foi interessante por dois aspectos. O primeiro, por conseguir participar de um campeonato tão prestigiado defendendo o Brasil. E o segundo, por viajar à China e conhecer várias culturas diferentes ali presentes. “Eu participei da fase nacional um ano e fiquei em sexto lugar. Eu não achava que pudesse ir para a internacional, mas como gostei do estilo da competição, me senti mais motivado a estudar mais para participar novamente”.

“São muitas exigências. Pela dificuldade dos problemas e das apresentações, a atuação do Brasil foi fantástica. O IYPT é muito complexo e extremamente difícil. E ainda há de se considerar que os debates são inteiramente na língua inglesa. Essa conquista coloca de forma definitiva o país entre os melhores do mundo no que diz respeito às olimpíadas científicas”, disse Ronaldo Fogo, professor de física do Objetivo.

O coordenador da IYPT Brasil, Márcio Martino, também pensa assim. Para ele, com a quarta medalha de prata conquistada nas últimas cinco edições, o Brasil se consolida como uma das principais potências do IYPT. “Externamente, o grande impacto é de centenas de participantes, entre alunos, professores e jurados de todo o mundo, que passam a ver o nosso país também como um lugar com enorme potencial científico e tecnológico. Internamente, essas vitórias são fundamentais para estimular as nossas próximas gerações de jovens cientistas.”

O Brasil desbancou potências científicas como EUA, Suíça, Rússia, Austrália e Polônia, alcançando a 5ª posição inédita, no rancking da competição mundial.

Como prêmio, Michel Temer corta dramaticamente as verbas da ciência brasileira, no CAPES, e deve fazer com que os cursos de pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado) sejam fechados a partir de agosto do ano que vem (2019), por falta de verba e bolsas de pesquisa.

*Com informações da Agência Brasil e do IYPT

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