A GloboNews reprisou, nesta madrugada do dia 26/08, a série de programas da Central das Eleições, em que entrevistam os responsáveis pelo projeto econômico de cada candidato. Na reprise, todos os programas foram apresentado de uma única vez, o que facilitou a comparação entre os projetos e como cada candidatura pensa questões como, privatizações, direitos trabalhistas, emprego, reformas e outras mais que estão afetando diretamente a vida, principalmente, dos mais pobres.

Quem acompanhou uma a uma as entrevistas percebeu que o projeto de Persio Arida, do PSDB de Geraldo Alckmin, poderia ser chamado de “o mensageiro do apocalipse”. O tucano afirmou que quer acabar com o Ministério do Trabalho e outros ministérios relativos à questão social, bem como retirar do estado toda a incumbência de promoção do emprego.

Mas, quem achou Persio Arida ruim, se assustou ainda mais Paulo Guedes, o “Posto Ipiranga” de Jair Bolsonaro. O projeto é simplesmente a radicalização ideológica do mesmo projeto implementado por Michel Temer que é o mesmo defendido por Persio Arida/Alckmin. Guedes defendeu a privatização total, ou seja, a venda de todas as estatais ou participações do estado em empresas, fechamento de fundações e fim de qualquer promoção de políticas por geração de emprego. A reforma trabalhista foi defendida como está, incluindo a permissão para que mulheres grávidas trabalhem em áreas insalubres, entre outras desumanidades.

Para Paulo Guedes, o mentor econômico do deficiente intelectual, Jair Bolsonaro, o Brasil deveria liberalizar por completo todas as áreas da economia e transferir o controle de todos os serviços do estado para a iniciativa pública, incluindo a educação. O estado abriria mão, inclusive, de parte da regulação do mercado, transferindo às agências reguladoras que, por sinal, se tornariam mais independentes, com o fim da nomeação de cadeiras dos conselhos destas agências que deixariam de ser definidas pelo presidente da República.

A proposta econômica de Bolsonaro é um porrete nos mais pobres e a aniquilação completa da responsabilidade do estado com o seu povo. Tanto, que na educação, defende o fim do ensino superior gratuito. Todos os seus argumentos, acompanhados de uma mão direita trêmula, eram apresentados com imenso ódio à esquerda e, em vários momentos, defendeu a formação de um “bloco de centro-direita neoliberal” para governar o país.

Em outras palavras, se alguém achou Michel Temer ruim, não imagina o que seria um Michel Temer radical. Afinal, Bolsonaro é mais Temer do que o próprio Temer imaginou ser.


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