Antes de tudo, lamentamos a violência contra o processo democrático e por isso, levantamos dúvidas sobre os fatos de hoje, de como chegamos a isso e das possibilidades históricas do tempo atual: Para quem já vivenciou todos os processos políticos eleitorais desde 1989, não vai se conformar com a primeira explicação e, quiçá, não se conformará com as demais. Se a eleição deste ano faz lembrar a de 1989, das falcatruas da mídia, da exclusão compulsória de Lula, antes da primeira condenação eleitoral e todos os atos que lembram também, o comportamento da Rede Globo na fraude contra Brizola, no escândalo da Proconsult, envolvendo, inclusive Roberto Marinho, a “sincronia” das última 24 horas chama a atenção.

Anos depois, após um golpe de estado, em um processo que pode remarcar a redemocratização, chegamos a esse fato que se confunde com a história do país e que deve ser repudiado veementemente. Da mesma maneira, se deve repudiar as declarações do tipo “Fuzilar a Petralhada”.

Contudo, não se deve deixar passar em branco as movimentações das últimas 24 horas. Ontem, os atos de profunda estranheza começaram com a denúncia do MP-SP contra Geraldo Alckmin. Alguém imaginaria alguma atitude do Ministério Público contra um tucano durante as eleições? Na mesma hora que a notícia vem a tona, inclusive com a Globo cravando a faca nas costas de seu poste, Geraldo Alckmin, a direção da emissora recebia Jair Bolsonaro para “uma conversa”.

Após essa reunião com a Globo, alguns minutos, Michel Temer divulgou um dos dois vídeos tirando uma estaca do seu corpo de vampiro e cravando no peito de Alckmin. Não parou por aí, hoje, mais um vídeo foi divulgado contra o candidato tucano mas, principalmente, contra o PSDB e o tucanistão.

Na mesma toada, surge um vídeo de Temer também atacando Fernando Haddad e, em tom estranho, afirma que o candidato petista deveria “tomar cuidado”. Enfim, chegamos a isso. O atentado contra Bolsonaro, numa facada em meio à multidão, em Juiz de Fora – MG.

No início da semana, a Revista Exame, da editora Abril, publicou um texto afirmando que a imensa maioria dos empresário já estava embarcando na canoa de Jair Bolsonaro.

Vale lembrar que o candidato do PSL sempre usa um colete a prova de balas, sempre que está em eventos públicos abertos, mas, nesse não usava. A primeira notícia, dada pelo filho do candidato inclusive, é de que o ferimento era superficial e que seu pai estava passando por um processo de sutura, citando até o número de pontos feitos pela costura médica.

Passa o tempo, surge a notícia de que Bolsonaro passa por uma cirurgia por hemorragia interna, já que o ferimento havia atingido o fígado.

Essa é a segunda eleição seguida com atos estranhos. Em 2014, houve o “acidente” aéreo que vitimou Eduardo Campos. O resultado de sua morte foi a ascensão imediata de Marina Silva, apoiado pelo Itaú e outros. Nesse contexto, Dilma foi impedida de vencer no primeiro turno, já que as pesquisas demonstravam sua trajetória nesse sentido, desembocando no golpe de 2016.

As últimas 24 horas foram, no mínimo, de um sincronismo estranho e sui generis. Vale a pena debruçar sobre o assunto.

Desejamos melhoras à saúde de Jair Bolsonaro.

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