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| Manuela D’Ávila participou de ato na Esquina Democrática, em Porto Alegre, no final da tarde desta segunda-feira | Foto: Guilherme Santos/Sul21 |
Luís Eduardo Gomes
A candidata à vice-presidenta da República na chapa de Fernando Haddad (PT), Manuela D’Ávila (PCdoB), afirmou em comício realizado no final da tarde desta segunda-feira (15), em Porto Alegre, que o general Hamilton Mourão (PRTB), vice de Jair Bolsonaro (PSL), recusou participar de um debate de vices com ela. Manuela disse que foi convidada por duas emissoras do Rio Grande do Sul, as rádios Gaúcha e Guaíba, para um debate de vices, mas que nenhum dos eventos foi marcado devido à recusa de Mourão.
“As duas emissoras me perguntaram, tu topa debater com o Mourão? Eu disso: ‘Pô, não é que eu topo, é tudo o que eu mais quero’. Como é que a gente enfrenta de frente a campanha da mentira e da escuridão que eles fazem? É no debate, acendendo a luz. Porque quando acender a luz, cai por terra qualquer coisa que eles representam”, disse Manuela. “O que aconteceu? Ele não quis”, acrescentou.
Manuela também disse não acreditar nos resultados que as pesquisas de intenção de votos estão apontando, mas ressaltou que, no cenário atual, é preciso que todos os apoiadores da chapa saiam às ruas para tentar virar os votos que hoje estão inclinados para o adversário. “Nessa eleição, vocês terão que ser o Haddad e a Manuela em todos os espaços que vocês ocupam. Vocês têm que ser a nossa verdade nos grupos de Whats, nas redes sociais, no perfil do Face, começando por desbloquear todo mundo com quem a gente ficou magoado porque vota neles. Regra número 1, sai daqui e desbloqueia”, disse.
Manuela cobrou a participação de Bolsonaro e Mourão em debates | Foto: Guilherme Santos/Sul21Milhares de pessoas participaram do ato, que teve um caráter suprapartidário de apoio à candidatura de Haddad. Além de figuras do PT e PCdoB, também falaram lideranças gaúchas de partidos como PSOL, PSB e PCB. O deputado estadual Pedro Ruas (PSOL), que fez o papel de um dos mestres de cerimônia do ato, afirmou que o momento chama pela formação de uma frente suprapartidária em apoio a Haddad como defesa da democracia. “A história vai nos cobrar onde estávamos quando o fascismo bateu a nossa porta”, disse.
Ex-candidata a presidente e deputada estadual eleita, Luciana Genro (PSOL), uma tradicional crítica do PT, pediu “voto no 13” sob a mesma justificativa. “Precisamos nos organizar pra combater o fascismo”, disse.
Além de Manuela, a recusa da chapa Bolsonaro e Mourão de participar de debates no segundo turno já tinha sido cobrada por outras figuras que subiram ao carro de som colocado ao centro da Esquina Democrática. “Esse cara tem que participar de debate para dizer o que ele defende, porque ninguém sabe. Ele defende a retirada de direitos dos trabalhadores”, afirmou o deputado federal Dionilso Marcon (PT). “É o momento de desmascarar essa fraude chamada Bolsonaro, que em desrespeito ao povo brasileiro, se recusa a participar de debates”, disse Miguel Rossetto (PT), que concorreu ao governo do Estado.
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Foto: Guilherme Santos/Sul21

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Sul 21


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