Uma equipe do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) foi atacada neste sábado (20/10) no município de Buritis, em Rondônia. Os servidores, que estavam na região para uma operação de combate ao desmatamento ilegal, tiveram três de suas viaturas incendidas por um homem.
Confira abaixo uma cronologia com alguns episódios que mostram como o candidato Jair Bolsonaro lida com os órgãos de fiscalização ambiental, que têm como função proteger o meio ambiente e os recursos naturais do país. Vale refletir sobre o que pode acontecer com essa área num governo do candidato.
Jair Bolsonaro em 2012: Multado por uma equipe do Ibama por pesca irregular dentro da Estação Ecológica de Tamoios, na região de Angra dos Reis (RJ).
Jair Bolsonaro em 2013: Apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei para desarmar os fiscais do Ibama e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em ações de campo. O então deputado federal propôs impedir a posse e o uso de quaisquer armas de fogo pelos servidores públicos “no exercício de ações fiscalizatórias ambientais”.
Jair Bolsonaro no dia 31/8/2018: “Não podemos continuar admitindo fiscalização xiita por parte do ICMBio e Ibama, prejudicando quem quer produzir”.
Jair Bolsonaro no dia 5/10: “[Os produtores] estão cansados da indústria da multa. Ibama e ICMBio“.
Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente (Ascema Nacional) no dia 10/10: “Vimos a público manifestar nossa preocupação acerca de declarações do candidato do PSL à presidência da República“.
Município de Buritis, Rondônia, no dia 20/10: Homem ateia fogo em 3 caminhonetes do Ibama na cidade; o objetivo era queimar 10 veículos.
Lula

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