Reportagem de Bernardo Barbosa do UOL informa que o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, acusou nesta quarta-feira (10) o seu adversário no segundo turno, Jair Bolsonaro (PSL), de naturalizar a violência e agora se assustar com ela. Haddad citou casos recentes de crimes que teriam sido cometidos por apoiadores de Bolsonaro, como a denúncia de que três supostos eleitores do adversário marcaram o corpo de uma jovem gaúcha com uma suástica, o símbolo do nazismo, usando um canivete. O ataque teria sido uma represália ao fato de a jovem estar vestindo uma camisa com a frase #elenão, lema da campanha de mulheres contra Bolsonaro.

De acordo com a publicação, questionado sobre casos de agressão supostamente cometidos por apoiadores seus, o candidato do PSL disse na terça-feira (9) que lamentava, mas que não tinha como controlar “milhões e milhões de pessoas” que o apoiam. Hoje, Haddad rebateu a declaração do rival.

“Meu adversário diz: eu não posso responder pelos atos dos meus correligionários. É como alguém que tem um cachorro bravo, solta da coleira e diz que não pode responder pelas ações do animal”, afirmou. Segundo Haddad, há anos Bolsonaro estimula a violência, promove “torturadores” e diz que a solução do Brasil “é a matança”. “Chegou a naturalizar estupro e tortura nos cárceres da ditadura. É essa pessoa que está disputando a Presidência da República. É alguém que naturalizou a violência e agora se assusta com ela”, criticou o petista, completa o Portal UOL.

Fernando Haddad em coletiva para blogueiros progressistas. Foto: Divulgação


DCM

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