Fernando Haddad (PT), candidato a Presidência da República, disse que a Igreja Universal do Reino de Deus tem "pretensões de governar o país" e que seu líder, o bispo Edir Macedo, coloca a TV Record a serviço do candidato Jair Bolsonaro (PSL); as afirmações foram feitas em entrevista ao jornalista Bob Fernandes para a TVE Bahia, Haddad já havia associado líder religioso e empresário ao "fundamentalismo charlatão" e à "fome de dinheiro"




247 - Fernando Haddad (PT), candidato a Presidência da República, disse que a Igreja Universal do Reino de Deus tem "pretensões de governar o país" e que seu líder, o bispo Edir Macedo, coloca a TV Record a serviço do candidato Jair Bolsonaro (PSL). As afirmações foram feitas em entrevista ao jornalista Bob Fernandes para a TVE Bahia. Macedo anunciou apoio a Bolsonaro em vídeo no Facebook. Haddad já havia associado líder religioso e empresário ao "fundamentalismo charlatão" e à "fome de dinheiro".

A reportagem do jornal Valor destaca que "na entrevista [a Bob Fernandes], o ex-prefeito de São Paulo afirmou que vê problemas quando Macedo 'escreve um livro chamado Plano de Poder visando o poder de Estado, escolhe um candidato' e 'coloca uma televisão a serviço desse candidato que chamou dom Paulo Evaristo Arns (arcebispo de São Paulo, morto em 2016) de vagabundo'."

Haddad disse: "o problema que eu vejo é uma igreja ter pretensões de governar o país, quando na verdade é o contrário. O Estado é que tem que abraçar todas as crenças".

Na entrevista, Haddad ainda afirmou que "é neto de um líder religioso libanês". Segundo o jornal, o candidato "começou a usar essa relação na reta final do primeiro turno, quando sua rejeição aumentou enquanto as intenções de voto de Bolsonaro cresceram nas pesquisas".

A matéria ainda destaca que "Haddad voltou a reclamar que Bolsonaro tem usado o Whatsapp como ferramenta de difusão de notícias falsas contra ele".


Brasil 247

Comentário(s)

-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;

Postagem Anterior Próxima Postagem

ads

ads