Os militares interventores do Rio de Janeiro vitimaram mais um morador da favela do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, na zona sul, neste domingo (21). De acordo com as informações contidas na imprensa burguesa, os militares assassinos alegaram, cinicamente, que seu comboio, contendo diversos carros, foi atacado por dois homens e um deles acabou sendo morto na “troca de tiros”.
O homem ainda foi encaminhado para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, porém, não resistiu. A falsidade é ainda mais escancarada quando nos deparamos com a afirmação de que “o outro” homem que atacou delirantemente um comboio militar, conseguiu fugir.
Os militares não estão nas periferias para combater a criminalidade, pois, se assim fosse, um comboio treinado não seria atacado por dois indivíduos e, um deles, ainda fugiria. O sentido das ações desses é matar a população negra e pobre, como no caso do menino assassinado com o uniforme da escola e tantos outros.
A intervenção militar no Rio de Janeiro, decretada pelo governo golpista de Michel Temer, foi imposta pelos militares, que são quem controla de fato o regime golpista. Trata-se de uma preparação para um possível golpe militar a nível nacional e a esquerda e toda a população devem se organizar para impedir esse golpe, coordenando uma ampla campanha nos sindicatos, universidades, partidos e movimentos sociais, para unificar a esquerda nas ruas de maneira independente da burguesia. Por fora Bolsonaro e todos os golpistas, contra o golpe militar e pela liberdade de Lula e todos os presos políticos. Abaixo o golpe!
Diário Causa Operária

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