Uma colaboração entre cientistas americanos e brasileiros descobriu importantes variações genéticas ligadas à gravidade dos defeitos congênitos relacionados ao vírus Zika.

Os pesquisadores do estudo incluíram membros da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro-RJ), do Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (Campina Grande-PB), do Centro Universitário UniFacisa (Campina Grande-PB), dos Institutos Nacionais da Saúde (EUA) e da Uniformed Services University of the Health Sciences (EUA).
As descobertas foram publicadas na revista científica Journal of Internal Medicine.
Destas mulheres, 28 deram à luz crianças com tamanho reduzido da cabeça e outros defeitos congênitos relacionados ao Zika; as 24 mulheres restantes deram à luz a bebês que não pareciam ter nenhuma deficiência relacionada ao vírus.
Depois de sequenciar os genes das mulheres, os pesquisadores descobriram que as mães de bebês gravemente afetados tinham maior probabilidade de ter variações em dois genes essenciais para a produção de adenilato ciclase, ADCY3 e ADCY7.
A enzima adenilato ciclase é necessária para produzir adenosina monofosfato cíclico (AMPc), substância que desempenha um papel no desenvolvimento placentário e outros processos celulares, incluindo a resposta imune à infecção.
Os pesquisadores acreditam que níveis mais altos de AMPc podem estimular a reprodução do vírus.
Da mesma forma, uma variação no ADCY7 foi associada a níveis mais baixos de AMPc, o que poderia proteger contra os efeitos do vírus.
Os autores observam que, devido ao número relativamente pequeno de mulheres estudadas, pesquisas adicionais são necessárias para confirmar esses resultados. No entanto, experimentos futuros com drogas que influenciam a produção de AMPc podem produzir terapias potenciais que protejam contra a exposição ao Zika durante a gravidez. [NIH]
Hypescience

Os pesquisadores do estudo incluíram membros da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro-RJ), do Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (Campina Grande-PB), do Centro Universitário UniFacisa (Campina Grande-PB), dos Institutos Nacionais da Saúde (EUA) e da Uniformed Services University of the Health Sciences (EUA).
As descobertas foram publicadas na revista científica Journal of Internal Medicine.
A pesquisa
O estudo envolveu 52 mulheres que deram à luz após testar positivo para infecção pelo vírus Zika.Destas mulheres, 28 deram à luz crianças com tamanho reduzido da cabeça e outros defeitos congênitos relacionados ao Zika; as 24 mulheres restantes deram à luz a bebês que não pareciam ter nenhuma deficiência relacionada ao vírus.
Depois de sequenciar os genes das mulheres, os pesquisadores descobriram que as mães de bebês gravemente afetados tinham maior probabilidade de ter variações em dois genes essenciais para a produção de adenilato ciclase, ADCY3 e ADCY7.
A enzima adenilato ciclase é necessária para produzir adenosina monofosfato cíclico (AMPc), substância que desempenha um papel no desenvolvimento placentário e outros processos celulares, incluindo a resposta imune à infecção.
Implicações
A variação no ADCY3 foi anteriormente associada a níveis mais elevados de adenilato ciclase, levando por sua vez a níveis mais elevados de AMPc.Os pesquisadores acreditam que níveis mais altos de AMPc podem estimular a reprodução do vírus.
Da mesma forma, uma variação no ADCY7 foi associada a níveis mais baixos de AMPc, o que poderia proteger contra os efeitos do vírus.
Os autores observam que, devido ao número relativamente pequeno de mulheres estudadas, pesquisas adicionais são necessárias para confirmar esses resultados. No entanto, experimentos futuros com drogas que influenciam a produção de AMPc podem produzir terapias potenciais que protejam contra a exposição ao Zika durante a gravidez. [NIH]
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